sábado, outubro 04, 2014

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

POR UM BRASIL MELHOR VOTE AÉCIO 45


“Nossa ideia é instalar uma operação Granero em Brasília”
Walter Feldman (PSB) imaginando uma fila de caminhões de mudança de petistas


DELATOR PODE ADERIR à ‘PROTEÇÃO DE TESTEMUNHA’

São tão graves as revelações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que seu acordo de “delação premiada” com o Ministério Público Federal prevê seu ingresso “imediato” no “programa federal de proteção ao depoente especial”. Isso foi incluído no acordo para garantir sua segurança, de sua mulher, de duas filhas e genros, caso qualquer um venha a ser ameaçado seriamente pelos delatados.

NA MÃO DO ESTADO

Caberá ao Ministério Público Federal, à Polícia Federal e à Justiça Federal do Paraná garantir a segurança de Costa e sua família.

SE HOUVER AMEAÇA

O pedido para ingressar no programa de proteção a testemunhas pode ser feito pelo próprio Paulo Roberto ou seus advogados.

COM PASSAPORTES

Pelo acordo, o Ministério Público Federal se compromete a ajudar a liberar os passaportes de Paulo Roberto Costa e família, após 1 ano de prisão domiciliar.

DELATOR SEM DELAÇÃO

O acordo de delação premiada deixa explícito que nem o próprio delator terá cópias dos depoimentos e provas que cedeu ao MPF.

CHANCELER AMEAÇA RETALIAR DIPLOMATAS ANTIDILMA

O ministro Luiz Figueiredo (Relações Exteriores) adora alimentar sua birra contra diplomatas, na maioria jovens, que se expressam em suas páginas pessoais no Facebook criticando o atual governo ou apoiando a oposição. Em jantar recente com diplomatas na embaixada do Brasil em Washington, ele se queixou de novo desses colegas e disse textualmente: se Dilma ganhar, não poderia “aproveitar esse pessoal”.

CHAVISMO LIGHT

A perspectiva de reeleição de Dilma provoca nervosismo no Itamaraty, ante os indícios de que o País caminha para um certo “chavismo light”.

TIRO NO PÉ

O tal “chavismo light”, advertem experientes diplomatas, comprometeria a capacidade do Itamaraty de implementar políticas de Estado.

‘REGULAÇÃO’ FASCISTA

A guinada de Dilma se une à “regulação da mídia” – fantasia petista de inspiração fascista – que ela prometeu a blogueiros que a bajulam.

DUDA COM SKAF

Já assediado para eventual segundo turno das eleições presidenciais, o marqueteiro Duda Mendonça avisa: seu compromisso é com Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de São Paulo.

GANHOU O DEBATE

Os tucanos ficaram animados com pesquisas até de outros partidos indicando que Aécio Neves foi o candidato de melhor desempenho, no debate promovido quinta-feira (2) pela Rede Globo.

PROBLEMA DELA

Candidato a vice de Marina Silva, o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) afirmou que a ordem é “partir para cima”: “Quem tem que responder a perguntas é Dilma, especialmente sobre corrupção”.

RUSSOMANNO DE SAIAS

O PSDB tem esperança de que Marina sofra o mesmo fenômeno de Celso Russomanno (PRB) nas eleições de 2012 para prefeito de São Paulo: após o boom inicial, nem sequer conseguiu ir ao 2º turno.

PESOS E MEDIDAS

Luizianne Lins (PT) tem um motivo a mais para trabalhar por Eunício Oliveira (PMDB), candidato a governador. O suplente dele é Waldemir Catanho, carne e unha com a ex-prefeita de Fortaleza.

DERROTA É A CHANCE

Vítima da omissão do nosso governo, e mantido 452 dias em cubículo na embaixada do Brasil em La Paz, o ex-senador Roger Pinto Molina vê numa derrota de Dilma a chance de, finalmente, obter refúgio político.

MARINA SABE

“Com Marina ou Aécio, seria mais fácil resolver a situação”, diz Molina. Por ser do Acre, Marina conhece o problema do narcotráfico e das perseguições políticas contra a oposição boliviana.

SALADA ELEITORAL

Apesar de pertencerem a grupos rivais, pesquisas apontam que Gastão Vieira (PMDB), que se descolou do clã Sarney, tem grande chance de ser eleito ao Senado ao lado de Flávio Dino (PCdoB) ao governo.

OLHANDO BEM...

...se fosse mais nova, poder-se-ia dizer que a candidata a presidente Luciana Genro (PSOL) foi separada do zagueiro David Luiz no berço.


PODER SEM PUDOR

OOOPS, ERREI!

Em junho de 1991, deputado tucano, o desligado José Serra visitava Washington e foi almoçar na casa do embaixador Marcílio Marques Moreira. Desceu do táxi, bateu à porta e entrou. A empregada, cucaracha, avisou que o embaixador ainda não havia chegado. À vontade, Serra disparou telefonemas por conta da embaixada e, após folhear livros e mexer em papéis, descobriu meia hora depois que entrara na casa vizinha, do embaixador da Bolívia.

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