segunda-feira, setembro 30, 2013

Eleições brilhantes - RUBENS AZEVEDO LIMA

CORREIO BRAZILIENSE - 30/09
Depois de quatro renovações de mandatos quadrienais, a chanceler alemã, Angela Merkel, prepara-se para um quinto mandato de novo governo de seu país, completando, pois, mais de 20 anos de governação da Alemanha, sem trambiques, vale dizer, nem mensalão algum.
José Dirceu, o intelectual do PT, previu que os petistas dominariam a política brasileira por 30 anos. O ex-presidente Lula achou que isso era viável, para ele ou para Dilma Rousseff, se ela puder reeleger-se em 2014.

Pela vitória do partido no Supremo tribunal Federal, graças à solução adotada pelo ministro Celso de Mello, tudo indica ser isso possível, embora O Globo haja publicado "uma bomba que explodiu no Supremo", do jornalista Eduardo Oinegue, sobre os argumentos daquele ministro, a propósito de projeto do

deputado Plínio Martins, de Mato Grosso, tornado lei em 25 de maio de 1990. Até agora, a chamada bomba não foi esclarecida. Admitamos que ela tenha sido revogada ou o jornalista se equivocou. Isso parece inadmissível.

A presidente Dilma Rousseff, nos EUA, não falou sobre isso, confortada pela presidente argentina, em rixa com a imprensa de seu país, nas Nações Unidas. Ela devia ter resolvido a violência de outra mulher, a inglesa Margaret Thatcher, que não teve consideração com jovens argentinos, sacrificados pela ditadura militar argentina. Cristina tem a pretensão voluptuosa de devolver as Malvinas aos argentinos. Ela sabe que a ditadura militar de seu país não soube agir como devia, denunciando o abuso dos ingleses nas Malvinas, contadas por Charles Darwin, nessas ilhas.

Ele conta o mau tratamento da tripulação do navio inglês Beagle, em 1836. Cristina sabe disso, inclusive porque o governo brasileiro, do general João Baptista Figueiredo, apoiou os argentinos. O então presidente dos EUA, Ronald Reagan, segundo o general Venturini me disse, telefonou a Figueiredo e pediu-lhe ajuda aos ingleses. Este disse a Reagan que não gostava desta senhora. "E não tem juízo, eu não ajudo." Reagan telefonou logo depois. "General, diga ao presidente: ela me avisou que os aviões e navios ingleses estão a caminho." Que fará Dilma aos EUA, com espiões americanos por ela denunciados? Ante o pleito de Merkel, é pouco.

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