sábado, junho 22, 2013

Boa sorte, Aldo - ANCELMO GOIS

O GLOBO - 22/06

O ministro Aldo Rebelo diz que não tem qualquer sentido pensar em tirar do Brasil a Copa do Mundo de 2014 por causa das passeatas:
— Quebra-quebra já ocorreu em Londres e Paris. As passeatas têm sido pacíficas. Violência é coisa de uma minoria.
O governo vai, entretanto, reforçar a segurança dos eventos ligados à Copa.
Como dizia Nelson...
Para um amigo que desejou boa sorte ao ministro até o fim da Copa das Confederações, Aldo brincou:
— É como dizia Nelson
Rodrigues: com sorte você atravessa o mundo, sem sorte você não atravessa a rua.

Samba no Maraca
A festa de encerramento da Copa das Confederações dentro do Maracanã, no domingo, dia 30, será em ritmo de samba.
A Grande Rio vai fazer uma apresentação especial. Mestre Ciça já prepara paradinhas e coreografias com a bateria. Os integrantes da escola vão se fantasiar de trabalhadores do Brasil.

O dia de Dilma
Ontem, antes de gravar o seu pronunciamento, Dilma passou o dia em reuniões com boa parte do seu ministério, inclusive alguns recém-chegados ao governo, como o baiano César Borges e o paulista Guilherme Afif.

Na saída, foi comum ouvir relatos que a presidente estava tranquila. Ou, como disse um deles, “quem viveu 1968 não se assusta com 2013”.

A gente não quer só...
A revista inglesa “The Economist” ressalta um aspecto que difere as manifestações ocorridas no Brasil das de outros países.
A juventude que foi para a rua aqui tem emprego.

Dois lados da moeda
O que dá para chorar, dá para rir. A disparada do dólar provoca inflação.

Só que o governo federal hoje tem mais reservas em caixa do que dívidas em dólar.

Logo, quando o dólar dispara, lembra o economista José Roberto Afonso, a dívida pública cai.

Segue...
A estimativa é que o recuo da dívida esteja em torno de 1,5 ponto do PIB só com a desvalorização verificada em maio e parte de junho.

“Ao menos para as contas públicas, o dólar virou uma bênção, por ironia ou por paradoxo”, completa Afonso.

Fruto da internet
O ator Felipe Neto, de 25 anos, vai lançar, em agosto, pela Casa da Palavra, o livro “Não faz sentido por trás da câmera”.
Conta como surgiu a ideia de criar o “Não faz sentido”, um dos canais mais acessados do YouTube com picos de 5 milhões de acessos.

No mais

Calma, gente! Não falta estádio 

O temor de que o Estádio Mané Garrincha se transforme num elefante branco levou o governo do Distrito Federal a convidar o Flamengo a jogar lá dia 6 de julho contra o Coritiba, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.
Se topar, o clube carioca deve embolsar uns R$ 2 milhões.

Aliás...
Este tipo de alternativa reforça dentro do Flamengo a ideia de não assinar um acordo, de 35 anos de duração, com o consórcio que administra o Maracanã, liderado pela Odebrecht.

O Flamengo acha melhor negociar partida por partida. Depois da Copa, não faltará estádio pelo Brasil afora.

Quem tem, tem medo
As manifestações no Rio levaram o ministro José Antonio Dias Toffoli, do STF, a dar bolo no Instituto Besc.
Ele era esperado para participar, ontem, da Cúpula sobre o Judiciário e os Interesses Vitais da Nação Brasileira, no Centro Cultural da Justiça Federal.

Lá vem a noiva
A 5ª Câmara Cível do Rio condenou a estilista Ana Maria da Silva Amaro a indenizar duas clientes em R$ 19.150.
É que a noiva e a sogra encomendaram seus vestidos com ela, mas os receberam com defeito e somente minutos antes da cerimônia, em outubro de 2008.

Papa no Rio
Rio das Pedras, a favela da Zona Oeste do Rio, vai acolher mais de dois mil fiéis durante a Jornada Mundial da Juventude, mês que vem.

Numa entrevista ao jornal “A Voz de Rio das Pedras”, que circula na comunidade, padre Marcos Vinícius, da igreja local, disse que 510 famílias de lá vão abrir suas casas para os peregrinos.

ASSIM SE PASSARAM CEM ANOS
Hoje se completam exatos cem anos que o primeiro transatlântico atracou no Rio. Em 22 de junho de 1913, a Cidade Maravilhosa recebeu o Astúrias, um navio a vapor do serviço postal britânico que trouxe dezenas de estrangeiros. Foi uma festa. Naquela época era comum que as pessoas visitassem o porto e, coma chegada do Astúrias, alguns até subiram para saborear os pratos de sua cozinha. O Porto do Rio já tinha um novo cais no lugar dos tradicionais trapiches, mas, como mostram as imagens do Arquivo Público do Rio, ainda carecia de estrutura. Cem anos depois... deixa pra lá 

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