terça-feira, abril 23, 2013

Um governo de oposição - TUTTY VASQUES

O Estado de S.Paulo - 23/04

Fernando Haddad tomou gosto pelo paradoxo depois de viver seus melhores momentos na Prefeitura de São Paulo ao descer do gabinete para roubar a cena no alto do carro de som daquele protesto dos sem-teto, o maior até agora contra seu governo. Desde então, a primeira coisa que pergunta quando chega ao trabalho é:

"Hoje tem manifestação contra mim lá embaixo?".

Na sexta-feira, deixou até escapar uma ponta de inveja do Alckmin ao ser informado que professores do Estado haviam fechado a Paulista: "A gente não dá a mesma sorte na rede municipal!".

Diz o pessoal com cargo de confiança - ô, raça! - que noite dessas o prefeito sonhou que era aclamado ao final de uma manifestação de motoboys no Viaduto do Chá. Não há nada de errado nisso, desde que o governo não comece a bancar atos contra a própria gestão com dinheiro público.

Mas também não custa nada ao paulistano ficar vigilante a respeito!

Metido a besta

O 'carro inteligente' brasileiro que atropelou Ana Maria Braga ao vivo no Mais Você de ontem preferia, decerto, ser apresentado na TV para o público mais qualificado do Manhattan Connection ou do Programa do Jô, mas nada justifica perder a paciência daquele jeito com a apresentadora!

Geração fim do mundo

O norte-coreano Kim Jong-un está furioso! "Quem é esse menino da Chechênia que roubou meu papel de bad boy na imprensa internacional?" Vem chumbo grosso de Pyongyang por aí!

Programa de índio

Corre em Brasília o boato de que os índios que andaram cercando a Praça dos Três Poderes na semana passada têm encontro marcado hoje na boca-livre do vernissage das pinturas de Carlinhos Brown no Palácio do Planalto. O artista vai adorar a surpresa!

Mal comparando

Contratado pelo Cruzeiro, o zagueirão Dedé chegou a Minas dizendo que Belo Horizonte parece sua cidade, Volta Redonda (RJ)! O elogio não foi muito bem recebido na Savassi! Sabe como são as louras de BH, né? Ô, raça!

Que país é esse?

Depois dos ataques a Boston, é mais fácil o Congresso americano restringir o comércio de panelas de pressão do que controlar a venda de armas no país.

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