terça-feira, fevereiro 12, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO


OAB quer discutir o fim da vitaliciedade no Supremo Tribunal

A OAB vai discutir, ainda neste semestre, uma proposta de emenda constitucional com o objetivo modificar a estrutura do Supremo Tribunal Federal. A idéia é que os ministros do STF exerçam mandatos de dez anos, sem direito a recondução. Um dos principais formuladores dessa discussão, na OAB, é o conselheiro federal Wadih Damous, para quem o STF deveria ser substituído por um Tribunal Constitucional exclusivo.


Terceira instância

Para Wadih Damous, o Supremo funciona, hoje, como uma espécie de terceira instância, mas deveria cuidar apenas de constitucionalidade.


Ministro com mandato

A OAB explica a ideia de mandato de dez anos no STF: sendo um tribunal de natureza política, perde sentido o instituto da vitaliciedade.


Gênio

Durante o desfile das escolas de samba no Rio, um apresentador de tevê disse, domingo, que “bateria é item obrigatório numa escola”.


Conversa com Deus

Multiplicam-se na internet as versões para a explicação do papa sobre sua renúncia. Uma delas: “E Deus disse: ‘Pede para sair, zero-dois!’”.


Azevedo impõe ritmo forte à campanha para dirigir a OMC

O embaixador Roberto Azevedo gasta sola de sapato, mundo afora, em campanha para a direção-geral da Organização Mundial do Comércio. Visita até cinco países por semana e ainda vai a outros setenta. Sua campanha nasceu entre embaixadores da OMC, onde chefia a missão do Brasil, e empolgou a presidenta Dilma. Se vencer, será o brasileiro a ocupar o mais importante posto da diplomacia em todo o mundo.


Pé na estrada

Roberto Azevedo esteve em Brasília sábado, para breves reuniões, e seguiu em campanha. Esteve ontem em Georgetown e Paramaribo.


Como dois mais dois

Hábil negociador, com o pragmatismo característico da sua formação em engenharia, Azevedo ainda será ministro das Relações Exteriores.


Headhunter

Fernando Pimentel (Desenvolvimento e Comércio Exterior) foi quem primeiro percebeu no governo a chance de vitória de Azevedo na OMC.


Bons costumes

Regras impostas pela Advocacia-Geral da União proíbem saia com mais de 5cm acima dos joelhos, além de camiseta, chinelo, pijama, fantasia, e umbigo à mostra. E pensar que os amigos de d. Rosemary Noronha, a “Rose” do Lula, só usavam terno e gravata...


Teoria da conspiração

Até “intermediários” de Deus cansam: há quem aponte o escândalo dos papéis secretos surrupiados pelo mordomo como uma das razões para a surpreendente renúncia de Bento XVI, além da idade e do cansaço.


O primeiro negro

Não será desta vez que o Brasil emplacará um Papa, nem ele será latino-americano. A bolsa de apostas no Vaticano, segundo o jornal Il Messaggero, aponta o cardeal nigeriano Francis Arinze e outro negro, Peter Turkson, de Gana. O canadense Marc Ouellet está em terceiro.


Mistério papal

O criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro (“Kakay”) recebeu telefonema de um jornalista gozador perguntando se sua presença na Europa, ontem, estava ligada à renúncia do papa. Caiu na gargalhada.


Recesso

O vice-presidente Michel Temer viajou para Miami com a família, no carnaval, mas teve de aceitar seguranças na comitiva, cujos custos a ONG Contas Abertas estima em R$ 11,2 mil. Retornará nesta quarta.


Era intimação

Neymar chamou de “mentiroso e desinformado” o deputado Chico Alencar (PSOL-R), que criticou sua recusa para desfilar em escola de samba carioca. O craque pensava ser um convite, não uma intimação.


Insegurança

Continua feia a coisa no Rio de Janeiro. Algumas agências bancárias, além de fechadas durante o carnaval, sem acesso a caixas eletrônicos, cobriram as portas de vidro com madeira para evitar arrombamentos.


Desserviço

A condenação do jornalista que chamou de corrupto o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira é um “desserviço”, segundo o senador Alvaro Dias (PSDB-PR): “Estamos facilitando a vida dos corruptos”.


Não vai dar

Ele já estava sendo chamado de “Papa Luís 51”, na internet, mas Lula jogou a tolha. Não poderá se candidatar a papa alegando ser casado.

Poder sem pudor

Roubo ‘quotidiário’

O vereador João Pretinho (MDB) batia firme no prefeito de Itaipoca, que era do seu partido, e bandeou-se para a Arena:

- A administração de Geraldo Azevedo vem roubando quotidiariamente!...

Sua colega Teresa Romero, arenista ligada ao prefeito, reagiu:

- Vossa Excelência é um analfabeto. A palavra certa não é “quotidiariamente”, é quotidianamente!

- Nobre vereadora – explicou João Pretinho – isso é se ele roubasse por ano, mas ele rouba todo santo dia!

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