segunda-feira, novembro 19, 2012

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO


Herói antidrogas alertou para aliança PCC-Farc


Não é novidade para o inimigo nº 1 dos traficantes no Brasil, juiz federal Odilon de Oliveira, de Mato Grosso do Sul, a descoberta de que a facção criminosa PCC cobrava dívida de bandidos com o assassinato de PMs em São Paulo. Foi ele quem atribuiu ao PCC ataques à capital paulista perto da eleição de 2006. Em 2010, alertou nesta coluna que a facção atua com os narcoterroristas das Farc e do EPP, do Paraguai.

Inimigo ao lado


Protegido 24h pela PF num ‘bunker’ em Campo Grande, Odilon acusou o governo federal de “subestimar o “Exército do Povo Paraguaio”.

Expansão


Com as Farc fragilizadas, o PCC vai investir no terrorismo, para firmar e expandir seus domínios no continente com tráfico de drogas e armas.

‘Companheiros’


Odilon também critica as antigas relações das Farc com o governo Lula, que concedeu mais de 400 asilos políticos a “ex-guerrilheiros”.

Terroristas


Durante entrevista em 2010, o juiz Odilon classificou as ações do PCC de “terrorismo”, com o objetivo de afrontar “o Estado repressor”.

Dilma reclama da cobrança do IR de senadores


A Receita Federal está uma "arara" com intromissão do Palácio do Planalto em suas ações fiscais. A presidenta Dilma reclamou, por meio do Ministério da Fazenda, da insistência na cobrança para que os senadores paguem o Imposto de Renda sonegado sobre o 14º e 15º salários. O governo acha é que o tema “constrange” os parlamentares. O conceito de Dilma, no órgão, caiu muito por conta do episódio.

Rainha da Sucata


O navio de desembarque da Marinha “Matoso Maia” encalhou no estaleiro para diversos reparos que ultrapassam os R$ 14 milhões.

Viva Gonzagão


A Orquestra Sinfônica de Teresina homenageia dia 10, no Senado, o centenário de Luiz Gonzaga, sob regência do maestro Aurélio Melo.

Pergunta laica


Na onda de tirar o “Deus seja louvado” das notas de real, o Ministério Público Federal toparia propor o fim dos feriados religiosos?

Impositivo, já


Os partidos cobram dos candidatos ao comando da Câmara a votação de proposta que prevê um orçamento impositivo. Querem acabar com a negociação de emendas em troca de apoio ao governo.

Mágoas eleitorais


Presidente da Força Sindical, Paulo Pereira (SP) não esconde mágoas do ministro Brizola Neto (Trabalho), que ajudou a campanha do petista Fernando Haddad, em São Paulo: “Não precisava ter ido lá babar ovo”.

Leite de bode?


Deputados nordestinos, apreciadores de leite de cabra, estão à espera de explicações do deputado José Guimarães (PT-CE). Disse que ele e o irmão José Genoino foram criados “à base de leite de bode”, no Ceará. Afinal, como os ilustres irmãos conseguiam tirar leite de bode?

Triste sina


O ex-marido da presidenta Dilma Carlos Araújo depende do aval do ex-ministro Carlos Lupi para voltar ao PDT. Como ele foi parlamentar, sua ficha de filiação precisa ser aprovada pela executiva nacional.

Vantagem legal


A Associação dos Magistrados do Brasil fará festa no dia da posse de Joaquim Barbosa na presidência do STF. Mas essa “vantagem” festiva, auferida em razão do cargo, certamente nada tem de indevida.

Aparelhou


A CUT vai protestar no Congresso na terça (20), Dia da Consciência Negra, para pressionar a aprovação de direitos trabalhistas totais às domésticas, como FGTS. O próximo passo, claro, é exigir filiação.

Na luta


Presidente do PTB e réu no mensalão, Roberto Jefferson deve terminar em abril o tratamento contra câncer no pâncreas. “Ele enfrenta com espírito pra cima, e nem perdeu cabelo”, diz o advogado Luiz Barbosa.

Nem plantar batatas


Após o governo de triste memória no DF, Rogério Rosso, hoje no PSD, tentou cargo no governo atual, mas o vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) mandou-o plantar batatas. Mas isso também não sabe fazer.

Pergunta no diretório


O PT vai protestar junto à rainha Elisabeth II contra a Justiça de Jérsey, por condenar o “cumpanhêro Maluf” pelo desvio de R$22 milhões?

Ajuda dispensada


Figura muito popular em Teixeira, município paraibano, Zé da Onça certa vez abordou João Agripino, que visitava a cidade:
- Preciso da sua proteção, governador.
- Ande direito e pode contar comigo – garantiu Agripino.
Zé da Onça dispensou:
- Precisa mais, não. Andando direito, não preciso da ajuda e ninguém.

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