quarta-feira, outubro 31, 2012

MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO


FOLHA DE SP - 31\10


Micro e pequenas têm nova queda de produção
Micro e pequenas indústrias do Estado de São Paulo registraram queda na produção e no emprego nos nove primeiros meses do ano, ante o mesmo período de 2011.

O dado é de um levantamento do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado) realizado na primeira semana deste mês.

"A percepção da maioria não é de crescimento. É de no máximo estabilização, com tendência para a retração, principalmente nas empresas da capital", diz Joseph Couri, presidente do Simpi-SP.

Do universo de empresas pesquisadas, 34% afirmaram que a produção manteve-se estável e 40% disseram que houve queda. Destas, 75% afirmaram que a produção caiu entre 11% e 50%.

A expectativa de empresários do segmento, no entanto, é positiva. Dos entrevistados, 68% sinalizaram otimismo em relação ao futuro.

"É um otimismo inexplicável, mas acreditamos que seja decorrente da percepção de que o mercado interno pode se fortalecer com as medidas adotadas [pelo governo]", diz Couri.

A pesquisa mostrou também que, nos últimos 12 meses, 50% das empresas demitiram, mas 45% delas afirmaram que irão contratar.

Para Couri, persistem os danos da concorrência desleal com produtos importados Das 162 empresas consultadas que reportaram queda na produção nos últimos 12 meses, 60% atribuíram a ela o mau desempenho.

CORRIDA POR LOJAS
A New Balance, presente no Brasil em 1.500 pontos por meio de multimarcas, começa a abrir lojas com a própria marca para vender apenas seus produtos.

Para 2013, estão previstas duas lojas-conceito, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro, de acordo com Bruno Abilel, da New Balance no Brasil.

"Temos planos mais agressivos a partir de 2014. Vai ser fundamental para o nosso posicionamento", afirma o executivo.

A empresa, que cresceu 100% em 2011 no Brasil, na comparação com o ano anterior, espera avançar mais 80% neste ano. Com as novas lojas, a meta é superar os 50% no próximo.

Há cerca de dois anos, a companhia inaugurou uma loja no modelo outlet em São Paulo e se prepara para abrir outra, da mesma categoria, no ano que vem, também no Estado, segundo Abilel.

50% é a meta mínima de crescimento para o ano que vem da empresa no Brasil

80% é o crescimento esperado para este ano na comparação com o ano passado

100% foi o avanço registrado pela marca no Brasil em 2011

3 é o número de lojas da marca inicialmente previstas para 2013

SAÚDE ECONÔMICA
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anuncia hoje que o governo deverá economizar R$ 700 milhões por ano a partir de 20 novas parcerias de desenvolvimento produtivo (PDPs) para a produção nacional de medicamentos e vacinas.

O montante corresponde à metade do que o governo federal atualmente gasta com a compra dos 21 produtos contemplados pelas PDPs que serão assinadas no início desta tarde.

A notícia será dada durante reunião do Comitê-Executivo e do Conselho de Competitividade da Saúde, em Brasília, na qual estarão os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp.

Logística... 
A Alelo, em parceria com a RS de Paula, instalou um projeto-piloto para recolher cartões. A empresa constatou que, além da facilidade para o descarte, a maior preocupação dos consumidores é a proteção de seus dados.

...reversa 
Para isso, pretende instalar nas empresas máquinas equipadas com lâminas que destroem o chip e as trilhas magnéticas que armazenam informações. O material recolhido será utilizado na fabricação de novos cartões.

Cadeira 
A sócia do Demarest e Almeida Advogados Adriana Daiuto assumiu a filial do escritório de Nova York. Na empresa há quinze anos, Daiuto irá desenvolver, na filial americana, as áreas trabalhista e fiscal.

Na mesa 
A Associação Fartura Alimentos, que reúne produtores de milho de Sorocaba (SP), investiu R$ 4,5 milhões em maquinário e pesquisa para desenvolver um macarrão sem glúten. O produto será lançado com a marca Tivva.

Comércio... 
O índice de confiança do comércio do Estado do Rio de Janeiro subiu 1,4% em setembro, ante o mesmo mês de 2011, segundo a Fecomércio-RJ.

...confiante 
O crescimento pode ser atribuído ao subindicador que analisa a situação futura, que aumentou 2,72%, segundo a entidade. Na comparação anual, entre os segmentos que mais aumentaram as suas confianças estão restaurantes (13,99%) e papelarias (8,48%).

13,99% foi a elevação da confiança no segmento de restaurantes, no mês de setembro

8,48% foi o número registrado entre as papelarias em setembro, de acordo com a Fecomércio-RJ

7,78% foi o crescimento da confiança entre as lavanderias

6,74% foi o número para material de construção

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