sábado, setembro 08, 2012

Joaquim acusa protelação - ILIMAR FRANCO

O GLOBO - 08/09

O ministro Joaquim Barbosa está enfurecido com o colega Ricardo Lewandowski. Tem dito que o revisor está “enrolando” as sessões para protelar ao máximo o fim do julgamento do mensalão. Reclama que os votos do revisor são mais longos do que os seus, que é o relator, e que, mesmo quando vai concordar, Lewandowski toma mais tempo que ele para se pronunciar.

Crise? Que crise?

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), envolvido na CPI do Caso Cachoeira, lançou edital para contratar empresa de comunicação capaz de melhorar sua imagem. Um dos itens previstos: "programa de prevenção de crises’! O valor do contrato é de R$ 167,5 mil. Marconi também quer estimular seus servidores, com campanhas de motivação, ao custo de R$ 111,3 mil. Para avaliar sua imagem e fazer sondagens junto à imprensa e outros públicos de relacionamento, está reservando R$ 52,1 mil. O pregão está previsto para 16 de outubro. Vai esperar o fim da CPI para recauchutar a imagem.

O governo está transformando a lei de licitações numa lei de exceção. O Regime Diferenciado de Contratação vale para quase tudo!
Hugo Leal
vice-líder do governo na Câmara

Não abro mão!
O ministro Joaquim Barbosa disse a pessoas próximas que não abrirá mão de relatar o mensalão até o fim, mesmo quando for para a presidência do STF, no lugar de Ayres Britto, que sai em novembro. Já se assegurou de que, juridicamente, a manobra é possível.

Ritmo frenéticoO ex-presidente Lula está bem incomodado com o ritmo do julgamento do mensalão. Ao contrário da opinião geral, tem reclamado a interlocutores que os ministros do STF estão sendo céleres como nunca antes na história desse país e que
politizaram o processo. Sobre os resultados até o momento, fala cobras e lagartos.

Tô fora

O deputado Romário (PSB-RJ) admitiu ter sido convidado por um amigo — e comparecido — a uma casa de jogos de Carlos Cachoeira. Mas garantiu que não conhece o contraventor e que esteve no local para distribuir autógrafos a fãs.

Nada de bengala
Pronta para ser votada pela Câmara, a PEC da Bengala, que aumenta de 70 para 75 a idade para aposentadorias compulsórias, esbarrou na vontade do Planalto. A presidente Dilma não permitiu aos deputados mexerem no assunto, porque quer indicar os substitutos dos ministros Carlos Ayres Britto e Celso de Mello no STF. Ambos se aposentam durante o seu governo.

Cala a boca, Zé
A presidente Dilma pediu ao ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) para ser discreto nas discussões sobre os aspirantes às vagas a ministro do STF. Dilma ficou irritada com os vazamentos e baixou lei do silêncio até o fim do mensalão.

Não é bem assim
A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) faz um apelo para que a MP do Código Florestal não perca a validade, porque a grande maioria dos produtores rurais sairia perdendo. Diz que a questão não se resume a multas e punições.

então tá 
O Ministério do Meio Ambiente diz que nenhum técnico validou qualquer acordo feito na Comissão Mista do Código Florestal.

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