sábado, maio 21, 2011

JORGE BASTOS MORENO - NHENHENHÉM - Plano de saúde


Plano de saúde
JORGE BASTOS MORENO 
 O GLOBO - 21/05/11



 Palocci anda a mil.

‘Parla’, Palocci
 Como já dizia minha saudosa avó, “Deus não deu asa à cobra para não voar”. Palocci, um conhecido língua- presa, dobrou o patrimônio só com a fala. Imagine se ele tivesse a língua solta!

Isonomia
 Quem ganha com a desgraça do Palocci?
O PMDB, naturalmente, que tinha a sua lista de nomeações barradas pelo ministro palestrante. Para evitar CPIs, o PMDB agora quer dobrar também o seu patrimônio fisiológico. 

Contra a corrupção 
 Sábia decisão dos peemedebistas éticos que estão espalhados entre os governistas, dissidentes e os loucos. Resolveram se unir.
O inimigo não é Dilma. 

O bem-amado
 E lá se foram os “éticos” para uma reunião na casa do sisudo senador dissidente Jarbas Vasconcelos. No início da reunião, Requião
avisa: 
— Sarney tem muitos erros, mas quero confessar aqui que eu gosto dele mesmo assim. Eu amo Sarney! Se eu estivesse lá, gritaria: — Então somos dois! E aí o senador contou que, antes de sair da sessão para ir a essa reunião, Sarney o chamou à Mesa e cochichoulhe aos ouvidos: 
— Você também está indo para o jantar do Jarbas, né? Cuidado, o cardápio lá é “Sarney ao molho pardo”!
Jarbas e Sarney não se falam e, quando se cruzam, olham para o outro lado e com a cara feia. Continuaram assim depois do jantar, mas com uma diferença: 
— Agora, quando eu o encontro, só me lembro do “molho pardo” e não consigo esconder o riso — confessa o
senador pernambucano.

STF legisla pelo CN, barra Manu e gera crise
 Não fosse a humildade da deputada Manuela D’Ávila, o país estaria hoje mergulhado numa grande crise institucional. Barrada na histórica sessão do Supremo que consolidou a união gay, Manuela voltou cabisbaixa ao Congresso, confirmando o provérbio popular do “caminho de gente feio é por onde veio”. 
Se alguém merecia estar naquela sessão era ela, eleita presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara e deputada federal mais votada da História do Rio Grande do Sul, justamente por liderar essa luta.
O Congresso sentiu-se ultrajado com o episódio e, já machucado pelo fato de o STF estar legislando no seu lugar, exigiu explicações do Judiciário. 
Criou-se, então, o gabinete de crise, com representantes dos Três Poderes: senadores Aécio Neves, Pedro Taques, Vanessa
Grazziotin e Lindbergh Farias, e os deputados Aldo Rabelo, Osmar Junior, Marcus Pestana, Gabriel Chalita, Jô Moraes, Alice
Portugal e Jean Wyllys, pelo Legislativo; pelo Executivo, a ministra Helena; e, pelo Judiciário, o ex-presidente do Supremo Gilmar Mendes. A vítima estava representada pela advogada Mayra Cotta, aluna de pós-graduação da Uerj, tão feia como a sua cliente (segue nos próximos blocos à direita).

Grande Gilmar
 Gilmar Mendes explicou que a deputada foi barrada porque não estava usando blazer, exigido pela casa. E apressou-se a dizer que
vai apresentar uma “emenda Manuela” ao Tribunal liberando o traje 

Barradas no baile 
 A maioria dos representantes foi escolhida porque também já fora barrada. Aécio, por exemplo, foi barrado pelo Serra; Chalita,
por Kassab; e Aldo, pelos ambientalistas. Duas histórias, porém, comoveram: Nesse mesmo dia, Jô Moraes foi para uma audiência
com o presidente do INSS, mas foi barrada:
— Não tenho cara de deputada. Acharam que eu era assessora e disseram que eu só podia subir junto comigo. Helena foi barrada no próprio Planalto. Tímida que é, só subiu depois que disse que era ministra. E o segurança: “A senhora é muito bonita para ser ministra.”

Vovó zangada 
 A minha presidente continua dodói. Está zangada porque não pode brincar com o neto, Gabriel. Com agenda reduzida, ocupa-
se com filmes e com a biografia de De Gaulle.

Amor que fica
 Cabral, apresentando Pezão ao ministro do Comércio de Israel:
— Este homem tem duas coisas grandes: o pé e um imenso... coração. 

Competência disputada
 Diferentemente do que disse aqui Aécio Neves, o secretário de Desenvolvimento de BH, Marcello Faulhaber, não foi escolhido
pela internet. Mas por ser reconhecido como um dos mais competentes gestores do mercado. Aécio acertou na essência: Faulhaber foi nomeado pelo critério da meritocracia. Se o prefeito não se cuidar, logo, logo Aécio ou Anastasia tomam Faulhaber dele.

Um comentário:

Anônimo disse...

esse cara, com esse nhenhenhém roubado do fhc, tem a cara de pau de qualquer petralha: finge que é contra... mas na realidade... só quer mamar. fora com ele!!!