domingo, setembro 19, 2010

REVISTA VEJA- A ALEGRIA DO POLVO - "CARACA! QUE DINHEIRO É ESSE?"


"CARACA! QUE DINHEIRO É ESSE?"
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ROBERTO POMPEU DE TOLEDO

Fraudes eleitorais
ROBERTO POMPEU DE TOLEDO
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A liberdade enriquece - DEMÉTRIO MAGNOLI

A liberdade enriquece
DEMÉTRIO MAGNOLI
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DANUZA LEÃO

E que mãe!
DANUZA LEÃO
FOLHA DE SÃP PAULO - 19/09/10


Ninguém jamais cuidou melhor de sua família que a ex-ministra da Casa Civil (foi pra ela que sobrou)


A FOME NO MUNDO diminuiu; boa notícia? Em termos. Saber que do 1 bilhão de pessoas que passavam fome o número baixou para 925 milhões não chega a ser um grande consolo.
Quem vê na televisão, em pequenas cidades do Nordeste, famílias morando em casebres com chão de terra batida, em volta de uma sopa rala feita numa lata de querosene, sem um pedaço de carne, ou as pobres vítimas das enchentes deixando seus barracos desmoronados, percebe que todos têm algo em comum, além da miséria: uma enorme quantidade de filhos. Mas ainda não ouvi nenhum candidato falando de controle da natalidade.
Em 1970, éramos 90 milhões (sei disso porque me lembro do hino da Copa -90 milhões em ação). Hoje, 40 anos depois, somos, segundo o IBGE, 192 milhões.
Se o número mais do que dobrou, em 2050 pode perfeitamente alcançar 400 milhões. E como alimentar, educar e dar emprego para essa gente toda que não para de nascer?
Em cada família (quanto mais pobres, mais procriam) são seis, oito, dez crianças. É preciso explicar, sobretudo às mulheres pobres e analfabetas, que é possível decidir quantos filhos querem ter. Elas não sabem que com menos filhos é mais fácil alimentar a família, porque nunca pensaram nisso.
Um programa desses é para ser feito em duas etapas: na primeira, mais educativa, explicando que existem opções; a mulher pode até mesmo não ter filho nenhum, se não quiser. Mostrar que elas têm esse direito, talvez o primeiro da vida.
Na segunda, ensinando os vários procedimentos possíveis e fornecer os meios para as mais pobres e menos esclarecidas. Diu, pílula, pílula do dia seguinte, camisinha; a escolha é vasta, e que fique bem claro: ninguém está falando em laqueadura geral.
Os países mais pobres não podem ter a ilusão de melhorar vendo sua população dobrada ou triplicada em alguns anos. Não adianta: sem o controle da natalidade país nenhum vai resolver seus problemas.
Não pode existir cidadania enquanto a panela estiver vazia e um punhado de crianças descalças, analfabetas e sub-alimentadas, sem esperança de um futuro melhor.
Adolescentes também precisam ter acesso a essas informações, para que meninas de 12, 13 anos evitem a gravidez, como é tão frequente em zonas mais carentes, sobretudo no Nordeste -e daí para a prostituição infantil e para a delinquência, é apenas um pulo. Se elas não sabem, é fatal que engravidem -ou alguém vai falar em abstinência sexual com adolescentes com os hormônios à flor da pele?
Nenhum Bolsa Família vai resolver o problema, e quando uma dessas mães olha de maneira tão triste para suas filhas, ela está pensando, sem nem saber que está pensando, que a vida delas vai ser exatamente igual à sua: miserável e sem perspectiva.

Quando foi violado o sigilo da filha do candidato Serra, o ministro Mantega disse que não ia falar sobre o assunto. Agora toma altas providências para impedir que isso volte a acontecer. E o que já aconteceu, vai ficar por isso mesmo?

SERRA PRESIDENTE

FERREIRA GULLAR

Quebra de sigilo e outras bossas são coisas nossas

FERREIRA GULLAR
FOLHA DE SÃO PAULO - 19/09/10
É da natureza do PT -do ruim sindicalismo- valer-se de todo e qualquer meio para atingir seus objetivos

A SOCIEDADE brasileira assiste hoje à despudorada manipulação da opinião pública, que é a campanha de Dilma Rousseff para a Presidência da República. Até alguns petistas não conseguem esconder seu constrangimento diante dos escândalos que surgem a cada dia e, sobretudo, do descaramento com que, de Lula a Dutra, os petistas pretendem, mais uma vez, passar por vítimas, quando são de fato os vilões.
O PT não se cansa de jogar sujo. É de sua natureza sindicalista -do ruim sindicalismo- valer-se de todo e qualquer meio para atingir seus objetivos. E isso vai da falsificação dos fatos e a violação de sigilos fiscais à agressão física e a eliminação do inimigo, ainda que esse inimigo seja companheiro de partido.
É o caso, por exemplo, de Celso Daniel, então prefeito de Santo André, que foi assassinado, ao que tudo indica, por não compactuar com a corrupção dentro do partido. Lula e a alta cúpula petista jamais se empenharam na apuração do crime.
O mesmo procedimento se repete agora com o escândalo da quebra de sigilo fiscal de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB, de outros membros do partido e da filha de José Serra, por gente do PT. Revelada a falcatrua, a Receita Federal calou-se e a direção petista sugeriu que se tratava de um factoide, mas a imprensa foi para cima, a coisa virou escândalo. A Receita tentou desclassificar a denúncia até o ponto em que não dava mais. Foi então que o secretário geral da Receita Federal, Otacílio Carpaxo, veio a público para, constrangido, garantir que não havia na quebra de sigilo qualquer propósito político.
Era o prosseguimento da burla, conforme a dramaturgia petista: primeiro, negam o fato; confirmado, tratam de desqualificá-lo. Sucede que quem praticou a violação eram petistas, o que também foi logo negado, numa nota em que o PT afirmava que aquela gente não pertencia a seus quadros. Como, porém, é mais fácil pegar um mentiroso que um cocho, a mentira foi posta à mostra: tanto Atella quanto Amarante eram do PT, o primeiro desde 2003 e o segundo desde 2001.
É fácil perceber por que os acessos aos dados fiscais foram feitos em cidades do interior de SP e MG, por petistas de confiança e sem projeção. Sempre haverá um Cartaxo, num cargo de chefia, para salvar a face dos verdadeiros vilões, mentores da campanha de Dilma. Mas mesmo ele não consegue explicar -se não havia propósito político na violação do sigilo- por que as vítimas da violação são dirigentes do partido de Serra, sua filha e genro.
Não há por que nos surpreendermos com isso, uma vez que agir à revelia da ética e da lei é um antigo hábito do Partido dos Trabalhadores. Os fatos o comprovam. Alguém duvida de que aquela montanha de dinheiro que a polícia flagrou, em 2006, com os "aloprados", num quarto de hotel em São Paulo, era para comprar um dossiê anti-Serra? Embora os implicados fossem todos petistas próximos a Lula (um deles, o churrasqueiro do presidente), nem ele nem ninguém do PT sabia de nada, porque, como sabemos nós, são todos gente íntegra, defensores da ética na política; a ética petista, bem entendido.
Outro exemplo dessa ética foi o mensalão que, num país sério, teria levado ao impeachment de Lula. Já aqui, pode ser até processado quem atribua a ele -que nunca sabe de nada- qualquer responsabilidade pela compra daqueles nobres deputados. Aliás, como em certas ocasiões, voto de deputado vale ouro, é até vantagem comprá-lo em reais.
Tem razão, portanto, Lula, em se indignar com mais essa acusação infundada contra seu partido. Por isso, com a fina ironia que o caracteriza, pulando e berrando num palanque, indagou: "Cadê esse tal de sigilo, que ninguém vê?". A graça é besta, mas ele sabe muito bem para quem fala. Por isso mesmo, quando a situação complica, como agora, põe a Dilma de lado e entra em cena, para confundir ou ameaçar, conforme lhe convenha.
Meu consolo é saber que, em menos de três meses, ele deixará a presidência. Garantiu que até lá vai fazer "muita miséria". Disso, não duvido, mas, após dezembro, não terei que vê-lo todos os dias na televisão, insultando a nossa inteligência.

MERVAL PEREIRA

A última que morre 

Merval Pereira
O GLOBO - 19/09/10

Na expectativa de que as próximas pesquisas eleitorais registrem alterações na definição do eleitorado que permitam a esperança de um segundo turno, os principais líderes do PSDB vivem uma situação paradoxal.

Gostariam de ir para o segundo turno para manter a polarização com o PT, mas não acreditam que seja possível vencer. Até porque, admitem, Serra teria que mudar totalmente os rumos da campanha, e não acreditam que ele se disporá a isso.

Ao contrário, ele se convencerá de que a estratégia do marqueteiro Luiz Gonzalez estava correta.

Caso a hipótese de um segundo turno se concretize, porém, duas ações práticas estão sendo preparadas: é previsível que haja no PSDB um movimento para uma comissão partidária assumir o comando da campanha.

Há também um manifesto sendo negociado, para ser assinado por grandes nomes da cidadania nacional, chamando a atenção para a atuação antirrepublicana do presidente Lula na campanha.

Querem com isso constranger suas ações em favor de Dilma num eventual segundo turno.

Serra terá, porém, que enfrentar um problema factual: se chegar ao segundo turno mais devido à subida de Marina Silva do que por sua própria força, Serra estará fadado a perder para Dilma a maior parte do eleitorado que escolheu a candidata do Partido Verde no primeiro turno.

Do ponto de vista do militante tucano, chegar ao segundo turno é o objetivo estratégico para manter-se uma referência da oposição.

Mas, para ganhar a eleição da candidata de Lula, a maior chance estaria com Marina Silva, desde que ela mostrasse nessa reta final da eleição capacidade de crescer tirando votos tanto de Dilma quanto de Serra, superando o tucano.

A mais recente pesquisa Datafolha mostra Marina subindo tirando votos de Serra e dos indecisos, mas sem alterar a posição de Dilma, o que não levaria ao segundo turno.

A campanha de Serra pode se deparar com um problema a mais: nas condições políticas atuais, o voto útil em Marina pode vir a se transformar em uma arma mais efetiva para derrotar o lulismo do que o voto em Serra.

Hoje, nas grandes cidades, há um movimento próMarina que pode provocar uma onda verde na reta final da eleição.

A estratégia que Serra tentou no início da campanha, de não encarnar o candidato antiLula, na esperança de que o eleitorado lulista o considerasse uma alternativa, Marina utiliza com mais naturalidade.

Tendo uma história de vida inteira dentro do PT e tendo sido ministra do Meio Ambiente na maior parte do governo Lula, a candidata verde tem legitimidade para criticar o governo Lula sem se colocar como dissidente.

Por isso ela evitou durante toda a campanha fazer críticas diretas ao presidente Lula ou à candidata Dilma Rousseff, sem culpá-los pela sua saída do ministério.

O que parece a muitos uma fragilidade de sua campanha, pode ser o justo equilíbrio para levá-la a se tornar a opção do eleitor petista que esteja eventualmente desgostoso com os rumos que o governo vem tomando.

A situação de Serra, por outro lado, continuará bastante difícil mesmo que vá para o segundo turno.

Se não houver mudanças significativas difíceis de se enxergar no momento, ele chegará lá, pelo que as pesquisas estão mostrando, com menos votos do que o candidato tucano Geraldo Alckmin teve em 2006.

Dificilmente atingirá os 42% de votos válidos que o candidato do PSDB obteve naquela eleição, o que o enfraquece como candidato e também dentro do próprio partido.

O presidente Lula, em entrevista ao site IG, comparou mais uma vez a situação de Serra à dele em 1994 e 1998, quando disputou a eleição e perdeu no primeiro turno para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: Eu lembro o que era dificuldade em fazer discurso em 1994. Sabe, o real bombando, e eu tentando me esgoelar contra o real. Eu fiquei muito tempo com a imagem de uma propaganda de um pãozinho que aparecia caído num prato assim, que o preço era nove centavos.

Era mortal aquela propaganda, lembrou.

Na reeleição, Lula também se defrontou com a vontade do eleitorado de manter a continuidade do Plano Real, e mais uma vez perdeu a eleição no primeiro turno, mesmo com a economia já dando sinais de que não ia bem e que o real teria que ser desvalorizado.

Bem, eu acho que o Serra está vivendo esse drama. Ou seja, nós temos de nos conformar e esperar outra oportunidade.

Eu tive paciência de esperar.

Eu tinha menos idade do que o Serra tem hoje. Então, é duro, comentou Lula.

Esse, aliás, é um assunto que já está sendo tratado nos bastidores tucanos do pós-eleição.
Mantendo-se as condições atuais, o ex-governador de Minas Aécio Neves emergirá desta eleição como a principal força política do PSDB, e será em torno dele que se organizarão as ações do partido para enfrentar mais quatro anos de oposição preparando uma campanha eleitoral para 2014 que pode ter ou Dilma se candidatando à reeleição ou Lula querendo voltar ao poder.

O futuro de Serra é uma incógnita.

Esta eleição era tida como sua última chance de tentar a Presidência da República, pois terá 73 anos em 2014, mais velho do que Fernando Henrique ao terminar seu segundo mandato.

Na História recente, somente Tancredo Neves, com 74 anos, candidatou-se à Presidência com essa idade. Mas Serra surpreendeu na sabatina do GLOBO, quando disse que poderia ter disputado a reeleição para o governo de São Paulo e ficar esperando por 2014. Demonstrando assim que não considera que naquela ocasião estará muito velho para disputar uma eleição presidencial.

Já se fala que disputará a Prefeitura de São Paulo se não vencer a eleição, o que o colocaria novamente em condição de tentar a indicação do partido.

Para isso, no entanto, terá antes que melhorar a votação no seu Estado e na capital, onde atualmente perde para Dilma.

Se conseguir reverter essa situação, pode até mesmo ir para o segundo turno

GOSTOSA

JOSÉ SIMÃO

Buemba! A Vovó e o Netinho!

JOSÉ SIMÃO
FOLHA DE SÃO PAULO - 19/09/10
Marta inventou o botoshop, botox com photoshop! E o Netinho vai apresentar novo projeto: Lei Maria Apanha

BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O Esculhambador-Geral da República! Ereções 2010! Rio e São Paulo não terão Lei Seca no dia da eleição. Ueba! Vou votar embriagado. Melhor acordar de ressaca que de remorso!
E eu não sei se voto no Bebeto de Pau Miúdo, no Cabo Pinto, na Maria Chupetinha, na Shanna Dias ou no Pedro do Ovo. Isso não é mais pleito, é uma suruba. Suruba no pleito!
E tá tendo eleição no Afeganistão! Deve ser o BUM da democracia. Um voto, uma bomba! BUM! BUM! E sabe qual a diferença entre eleição no Afeganistão e eleição no Brasil? No Afeganistão a bomba explode antes.
E eu acho que a Marina tá tomando chá de cipó: pediu voto pro 45 e o número dela é 43! E a Dilma caiu da esteira. Então Esteira pro Segundo Turno! A única que conseguiu derrubar a Dilma até agora.
Como diz um amigo meu: a esteira é minha ídola! Rarará! E eu já tô com saudades da Erenice. Que nega ter recebido convite pra posar pra Playboy! Que pena! E essa Casa Civil da mãe joana parece restaurante decadente. Tá sempre sob nova direção.
E a Erenice acaba de lançar uma camiseta escrita: I LOBBY YOU! Declaração de amor pro filho: I LOBBY YOU! Esse escândalo é tão complicado que nem o William Bonner tá entendendo. Rarará! Vesgo em partida de tênis!
E essa: "Petistas querem que Marta vincule sua campanha à do Netinho". A Vovó e o Netinho! Rarará! A Marta inventou uma coisa inédita na televisão: o BOTOSHOP, botox com photoshop. E ficou parecendo uma tábua de polenta.
E um amigo meu disse que a Marta tá parecendo um gato persa sem bigode! E o Netinho vai apresentar um novo projeto de lei: Lei Maria Apanha. Rarará!
E manchete do sensacionalista: "Restart passa Serra e disputará segundo turno com a Dilma". A Dilma é de teflon e os escândalos complicados. Quer ver acontecer o segundo turno? A DILMA É ARGENTINA! Perde todos os pontos e sai devendo!
E um cara no twitter fez uma denúncia grave: eu peguei a Dilma num baile de Carnaval em Olinda em 74! Isso não é denúncia, é um ato de heroísmo! Agora pega a Erenice! Rarará!
E o Serra continua mais mal-humorado que o Seu Calunga! E veja como o brasileiro é cordial: recenseadores do IBGE são recebidos a bala em MT! Rarará!
A situação tá ficando psicodélica. Ainda bem que nóis sofre, mas nóis goza. Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

DORA KRAMER



Partido oculto

DORA KRAMER 
O Estado de S.Paulo - 19/09/10

Consta que o PT e o Planalto ficaram desolados com a divulgação da palestra feita para uma plateia de petroleiros pelo ex-presidente do partido, deputado cassado, réu processado por corrupção e autoproclamado "camarada de armas" de Dilma Rousseff, José Dirceu.

O secretário de Comunicação do PT, André Vargas, chegou a discorrer muito claramente sobre o espírito da coisa.
"O aconselhável é que todos nós, eu, qualquer dirigente do PT, o José Dirceu, falemos pouco, falemos menos ou não falemos de jeito nenhum. Se queremos ajudar a campanha, todos nós temos de falar o menos possível", disse Vargas.
Uma campanha presidencial em que quanto menos falarem os que estão envolvidos nela, melhor? O natural seria exatamente o oposto. Durante a campanha mesmo é que se deve falar muito, os concorrentes precisam ser expostos, responder a tudo e a todos, fazer frente a cobranças de toda ordem, ter passado, presente e futuro muito bem esquadrinhados.
A lei enunciada pelo secretário de Comunicação prega a ocultação. Em outras palavras, a manutenção do eleitor na ignorância a respeito das coisas como elas realmente são.
Por essa norma não se pode repetir em público o que em particular dizem os petistas por todo lado, graduados ou soldados rasos.
Justificam o engajamento na campanha de uma candidata imposta e antipatizada justamente em nome do "projeto" a que se referiu Dirceu naquela fala menos discutida do que merecia, por causa da queda da ministra da Casa Civil.
O projeto está detalhado em documento aprovado pelo partido em fevereiro último e causador de constrangimento quando apresentado à Justiça Eleitoral como sendo o programa de governo de Dilma. A campanha reapresentou uma versão "light" provisória, prometendo uma definitiva nunca apresentada.
O assunto morreu na imprensa e, depois, não valia a pena abrir uma guerra entre partidos aliados por causa do programa de governo nem seria produtivo dar destaque ao PMDB em demasia.
Essas coisas devem ser escondidas, assim como deve ser ocultada a proximidade de José Dirceu, bem como a candidata é mantida atrás do biombo de Lula a fim de que a massa do eleitorado não tenha contato mais espontâneo e amiúde com ela.
Por quê? Porque Dilma não segura a onda, Dirceu é malquisto pelo público, o PMDB é mal falado e o PT divide a "base" - dentro e fora do Congresso.
José Dirceu disse duas verdades: que o PT considera o governo Dilma sua grande chance de exercer de fato o poder e que considera excessiva a liberdade da imprensa.
Mas se esqueceu de que antes da eleição a palavra de ordem é bico calado.
Cenografia. Foram 70 dias entre o prazo regulamentar e as duas notificações da Comissão de Ética Pública para que Erenice Guerra apresentasse informações sobre o patrimônio e a família. Ela ficou 170 no cargo.
Portanto, havia 100 dias que a ministra estava em situação irregular sem que ocorresse aos conselheiros dirigir-lhe a censura feita depois da saída. O silêncio teria sido menos desmoralizante.
A então ministra não atendeu aos pedidos porque ninguém no governo dá bola para a referida comissão nem para a ética pública.
Certidão. "Onde está a prova de que eu esteja envolvida?", pergunta a candidata do PT, a propósito da rede de tráfico de influência, extorsão, empreguismo e nepotismo que envolvia sua sucessora na Casa Civil.
A prova é o aval que Dilma deu à nomeação de Erenice.
Dissociar uma da outra seria como considerar que o presidente Lula não tenha responsabilidade alguma sobre o que faça e diga ou venha a fazer e dizer Dilma Rousseff.
Em português. Pode ser mais sonoro, mas é errado dizer "doa a quem doer". As coisas doem "em" alguém e não "a" alguém. 

FELIPE PATURY

HOLOFOTE
FELIPE PATURY
REVISTA VEJA

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MAÍLSON DA NOBREGA

Não plantou, não colheu
MAÍLSON DA NÓBREGA
REVISTA VEJA

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CARTA AO LEITOR - REVISTA VEJA

Falta indignação
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JANIO DE FREITAS

O privilégio do silêncio
JANIO DE FREITAS
FOLHA DE SÃO PAULO - 19/09/10


A comissão de ética não pode dispensar-se de dizer por que deixou de exigir informações de Erenice


O PRIMEIRO ROMBO na peneira ética do governo, em relação a uma parte importante das irregularidades já apontadas em Erenice Guerra & cia. ilimitada, está na própria Comissão de Ética da Presidência da República.
Pode-se supor que a comissão, com o encargo de julgar a conduta de integrantes do governo, foi relapsa em sua conduta. Nem essa suposição bondosa a isenta, porém, da concessão a Erenice Guerra de um privilégio que não tem autoridade para conceder, muito ao contrário. Nem poderia fazê-lo, jamais, do ponto de vista ético.
Na sua denominada investigação da conduta de Erenice Guerra no Gabinete Civil, a comissão não pode dispensar-se de explicar por que, em três ocasiões e depois em definitivo, deixou de exigir a obrigatória Declaração de Informações Confidenciais que a então ministra do Gabinete Civil da Presidência escamoteou.
Se o primeiro prazo de dez dias, em seguida à nomeação, poderia perder-se por esquecimento ou novos afazeres, o descaso ante as solicitações posteriores comprovou a omissão deliberada. Uma forma de recusa. E um motivo a mais, já que a recusa evidenciava necessidades de adotá-la, para a comissão não ser complacente.
O que levou a comissão a sê-lo também merece investigação. Se foi relapsa, não há por que sobreviva ou, pelo menos, permaneça tal qual é. Se acovardou-se, ou se foi "companheira" da ministra; ou considerou excessiva a exigência de informações confidenciais dos nomeados, afinal dispensando-a, em qualquer caso a comissão não foi coerente com sua finalidade.
O privilégio concedido a Erenice Guerra impediu que uma conduta rigorosa da comissão funcionasse como advertência para a ministra e dela para seu filho Israel Guerra & amigos associados. Hoje não é certo nem que a enxurrada de indícios contra o grupo seja o bastante.
Não é admissível, por exemplo, que a "consultoria" Capital tenha sido por eles constituída só para a transação em comum com o ex-presidiário Rubnei Quícoli, em busca de R$ 9 bilhões do BNDES (o banco negou o empréstimo).
Só depois das eleições será possível conhecimento mais seguro do que compõe, de fato, essa nova obra do Gabinete Civil. Eleições e veracidade não convivem bem, aqui e em qualquer lugar.

SORTUDO
Mais uma vez a sorte de Lula exibe a sua força. Além de eclodirem já perto das eleições, os dois escândalos que atingem o governo ocupam-se de assuntos indigestos demais para a imensa maioria do eleitorado. De quebra, a oposição e, em particular, José Serra têm sido muito incompetentes para tratar esses casos como matérias eleitorais.
A crítica de Fernando Henrique Cardoso à linguagem de José Serra está atestada pelas pesquisas. Sigilo fiscal, Receita Federal, inviolabilidade e privacidade, essas coisas não têm significado para os portadores da grande massa de votos. Seria necessário triturá-las, para torná-las digeríveis e então servi-las. Serra fez o oposto, e ainda se fixou no mais estranhável "sigilo da minha filha".

SENADOR JOSÉ AGRIPINO

JOÃO UBALDO RIBEIRO



Zecamunista fecha com Dilma!

João Ubaldo Ribeiro 
 O Estado de S.Paulo - 19/09/10

Sou do tempo do furo de reportagem e, embora há muito tempo afastado das redações, ainda vibro com a oportunidade de dar uma notícia em primeira mão, o que agora faço através do título acima, ao qual não resisti adicionar um ponto de exclamação. É a pura verdade. De volta a Itaparica, depois de sua temporada de inverno, em consagradoras rodadas de pôquer com magnatas até de Santo Antônio de Jesus, Zecamunista apareceu inesperadamente no bar de Espanha, durante o happy hour das 10 da manhã, e anunciou a abertura do Comitê Eleitoral Tamos com Ela.

- Tamos com ela e pau na taramela! - surpreendi-o dizendo a um dos muitos que, como sempre, se reuniram para ouvi-lo.
- Pau na taramela! - repetiram diversos, alguns deles com visível entusiasmo.
- Que slogan é esse, Zeca, por que pau na taramela, o que quer dizer?
- Não quer dizer coisa nenhuma, é somente pela sonoridade e pelo tom combativo, já vi que você não entende nada de agitação e propaganda, não tem que querer dizer nada, tem é que apelar para os instintos da massa. Como esse eu já bolei vários, vou soltando conforme o freguês. Tamos com ela e pau na moela! Tamos com ela e pau na mortadela! Tamos com ela e pau na seriguela! Tamos com ela e ninguém mais vai ser banguela!
- Que é isso, Zeca, esse último não é apenas pela sonoridade. Até você vem com esse negócio de trocar voto por dentadura?
- Não fui eu que inventou isso, eu apenas identifico objetivamente as tendências eleitorais. Nessas minhas últimas viagens, eu sempre tirava um tempo para estudar o perfil do eleitorado e, diga você o que disser, o sonho da dentadura própria ainda é marcante em nosso eleitorado rural e da periferia urbana. Não se meta na minha campanha, eu sei o que estou fazendo. Por mim, o slogan bem que podia ser "tamos com ela e a mesma clientela" ou então "tamos com ela na Venezuela", mas não posso me prender a um individualismo pequeno-burguês, meu caso pessoal não tem importância, o importante é o processo histórico em andamento.
- E como é que vai indo o processo histórico?
- Vai indo, vai indo bem e acho que não há motivo para preocupação. Todo mundo está aderindo como sempre e me contaram que, em certos lugares, a procura por fichas de inscrição no PT é tanta que já pediram novas remessas de formulários e tem gente que, por via das dúvidas, se inscreveu em dois ou três municípios, o pessoal se garante. Acho que não precisamos temer a calamidade de dr. Serra se eleger.
- Calamidade? Também não é assim, Zeca, calamidade é muito forte, acho que nem na sua propaganda isso cola.
- Calamidade. Calamidade com todas as letras, cataclismo. Hecatombe. Primeira coisa: ele ia governar como?
- Bem, nunca pensei nisso muito detidamente.
- Inconsequência inadvertida do intelectual idealista ingênuo. Ele não ia governar nada, com o Senado controlado pelo PMDB e pelo PT e a Câmara de Deputados idem idem, ia ser um terror.
- Não sei, talvez ele pudesse costurar algumas alianças.
- Entregando a rapadura! Entregando a rapadura inteiramente, e ainda tendo que encarar a oposição petista condenando tudo, até a bolsa família, se duvidar.
- Acho que você não tem razão, também não é assim.
- É pior! Não tem uma área que não esteja dominada, das prefeituras aos sindicatos, deixe de ser besta, está tudo dominado. Ia ser um terror mesmo e, dentro de um ano, ninguém ia aguentar a gritaria e a esculhambação e o Homem voltaria nos braços do povo.
- E, com d. Dilma eleita, ele não vai voltar, não?
- Nunca! Isso ele acha. Todos acham. Mas você já parou para pensar no que vai acontecer logo depois da eleição dela? Vai sair até vento, na hora em que o pessoal da farinha-pouca-meu-pirão-primeiro der a largada, sai de baixo, vai ser um vale-tudo. Sinta as foices zunindo, sinta os rabos de arraia!
- Pode até ser, mas não vejo como isso altera alguma coisa.
- E você acha que o pessoal do presidente não vai querer continuar mandando, não? Claro que vai querer. E a briga vai começar pelos assessores e puxa-sacos, pelos mais chegados a cada um.
- Mas o presidente vai mesmo continuar mandando, acho que ele até tem deixado isso bem claro para todo mundo.
- Pois é, ele também pensa que sim. E até ela mesma pode pensar que sim, pelo menos um pouco. Mas nem ele nem ela sabem de uma coisa básica. Nem ele sabe o que é ser ex-presidente, nem ela sabe o que é ser presidente. Eles podem achar que sabem. Se perguntarem, vão dizer que sabem. Mas não sabem. Ele não sabe o que é amanhecer com todos os reflexos de presidente ativos, mas sem ser presidente. E não sabe o que é isso um dia depois do outro, não ser mais o cara, não estar todo dia no jornal e na TV, não ser ouvido nem cheirado a maior parte do tempo e viver sem plateia, logo ele. E ela não sabe o que é acordar presidente um dia depois do outro, não sabe o que é ver o mundo assim. No fim, eles não vão mais nem se cumprimentar.
- E aí você acha que o Serra vai poder ser presidente?
- Não, aí quem se candidata sou eu mesmo. É no sacrifício, mas estamos precisando de um governo de esquerda. 

SUELY CALDAS


Instituições desacreditadas

Suely Caldas
O ESTADO DE SÃO PAULO - 19/09/10



Atos de corrupção, desvio de dinheiro público, achaques, abuso de poder para levar dinheiro, tudo isso é condenável e causa prejuízos financeiros ao País, mas o dano maior se dá nas instituições envolvidas. Quando um ato criminoso acontece dentro de uma instituição, seja com a conivência ou omissão de seus dirigentes, o mal que causa é comparável a um raio violento e demolidor, capaz de espalhar destruição e descrença. Consertar o que foi destruído e recuperar a imagem de antes leva tempo. Por isso o dano é maior para o País, e pior será se o tempo mostrar ser o mal irrecuperável.

Nesta reta final de campanha eleitoral surgiram denúncias de corrupção na Receita Federal e no BNDES - duas instituições de Estado que perpassam governos e precisam se impor por valores de isenção, seriedade e credibilidade para ganhar respeito e aprovação da opinião pública e funcionar direito. Para cumprir a função de fiscalizar a vida dos contribuintes de impostos, a Receita recebe de cada cidadão informações sobre seus bens e sua renda, que a lei acertadamente obriga a manter em sigilo. Ao conceder empréstimos a empresas privadas com dinheiro público, o BNDES deve zelar pela imparcialidade e transparência na concessão dos créditos, não deixar dúvidas quanto a favorecimentos a esta ou àquela empresa. Por isso deve lidar com regras gerais, aplicáveis a todos que o procuram, sem distinção, não agir pontualmente escolhendo vencidos e vencedores.

No episódio recente, que derrubou a ministra da Casa Civil Erenice Guerra, o BNDES é tratado como uma espécie de balcão de negócios, que aprova ou desaprova créditos mediante pagamento de propina para pessoas de fora do banco. A opinião pública (inclusive empresas candidatas a crédito) é levada a deduzir que, ali, a ordem de um intermediário ligado a um ministro superior funciona mais para a aprovação de uma operação do que rituais e regras predefinidas.

Nenhum dirigente veio a público explicar a operação da empresa EDRB e contestar a acusação. O banco monologou por meio de uma nota à imprensa em que repudia a "insinuação de que poderia estar envolvido num suposto esquema de favorecimento para obtenção de empréstimos". Nenhuma palavra em resposta aos dois sócios da EDRB que revelaram estar a proposta de crédito parada desde 2002 e só ter andado depois que a consultoria Capital, dos filhos de Erenice, foi acionada para intermediar no banco. Nenhuma explicação para o fato de a recusa ao crédito ter sido comunicada ao empresário Aldo Wagner em carta de 29/3/2010, poucos dias depois de a EDRB recusar o pagamento da propina: R$ 240 mil de comissão mais "taxa" de R$ 112,5 milhões (5% sobre R$ 2,25 bilhões, valor do empréstimo informado pelo banco). Nenhum esclarecimento sobre um misterioso personagem chamado Estevam (que negociava com a EDRB em nome do BNDES). Na nota o banco afirma que o crédito foi negado por decisão de um comitê de 14 superintendentes. É muito provável que seja verdade - esta é a mecânica seguida no exame de operações. O problema é que explicações insuficientes conduzem à descrença. O estrago está feito, a imagem do banco ficou abalada e agora é preciso juntar os cacos e recuperar a credibilidade. Um bom começo seria abolir a política da atual direção de escolher vencedores, os privilegiados com créditos de valores elevados, desprezando o princípio da isenção, de valer a mesma regra para todos. Política, aliás, que tem gerado críticas graves de empresas concorrentes das felizardas.

O pior momento do caso da Receita não foi tanto a descoberta de mais de 2 mil vazamentos. O estrago partiu do ministro da Fazenda, Guido Mantega: "Vazamentos sempre ocorreram (...) não há sistema inviolável (...) outro dia você podia comprar aqui no centro de São Paulo informações até de bancos privados", afirmou, justificando a ocorrência de violações de informações que a Receita deveria proteger. Diante de tal sentença, como fazer o cidadão comum voltar a acreditar na Receita e que seu sigilo fiscal não será o próximo a ser violado?

*SUELY CALDAS É JORNALISTA, PROFESSORA DA PUC-RIO

GOSTOSA

SONIA RACY - DIRETO DA FONTE

Maratona
SONIA RACY

O ESTADO DE SÃO PAULO - 19/09/10

Apesar da Bienal começar oficialmente só no sábado que vem, os vips internacionais já estão na cidade e enfrentam programação intensa. Começam com um jantar hoje, oferecido por Isabella Prata, seguido de jantar, amanhã, na casa de Heitor Martins, dirigente do exposição.

Também amanhã, Milú Villela recebe em sua casa convidados internacionais, bem como Arnoldo Wald e Marcos Arbaitman. Quem se interessar, poderá participar do Leilão de Arte de James Lisboa ou então ir à festa da Art Basel no Lions.

Na terça, mais três almoços: o de Milú Vilella em torno da diretoria do MoMA, no MAM. E o de Frances Marinho e de Jay Khalifeh , colecionador. À noite, está marcada a pré-estreia da Bienal. Só para convidados.

Levantou poeira

Ao que tudo indica, o investimento de Ivete Sangalo no lançamento da sua carreira internacional foi alto. Consta que o aluguel do Madison Square Garden, em Nova York, custa US$ 350 mil. Mais caro que o do Morumbi.

Falo, sim

Stacey Kent surpreendeu em show no Rio, quinta: só se dirigiu ao público em português. E aproveitou para mandar um alô para sua "professora de gramática", Regina Santos, que veio de BH especialmente para assisti-la.

Coisa séria

Lideranças culturais estão reunidas no PCult, o Partido da Cultura. Apesar de não ser legalmente constituído, Pablo Capilé, Penna Schimit, entre outros, visam a construção de uma "bancada da cultura", que irá trabalhar na politização do tema.

Luisa Strina vive momento de renovação. Depois de 36 anos no mesmo espaço, transfere hoje sua galeria da Rua Oscar Freire para a Padre João Manoel. Mas não abandonará o antigo endereço. Pretende montar ali seu acervo. "A mudança foi mais complicada do que ganhar um filho. Entre negociações e reformas, até chegar ao parto, foram quatro anos e meio", brinca a marchand. Para comemorar a nova fase, inaugura também a mostra Primeira e Última, organizada por Rodrigo Moura. Com sala especial para Cildo Meireles.

Responsabilidade social

O Consulado da Mulher, projeto social da Consul, desembarca nos EUA. Será apresentado no encontro anual da Clinton Initiative, do ex-presidente dos EUA.

A Dior avisa: parte da renda arrecadada do bazar que acontece sábado será revertida para a Aliança de Misericórdia e para a Lo Tedhal.

Gloria Coelho promove desfile em prol do Centro de Capacitação Profissional Veleiros. Amanhã, no Contemporâneo 8076.

O chá em benefício da Fundação Dorina Nowill será no dia 4, no Terraço Itália.

A Hope quer contribuir. Suas lojas, agora, têm caixinhas para doações ao Hospital de Câncer de Barretos.

A Roche comemora. Foi eleita a companhia líder no ranking global do setor de saúde pelo Índice Dow Jones de Sustentabilidade.

Os operários que trabalham na construção do Shopping Granja Viana foram para o canteiro de obras ontem...curtir um dia de lazer. Trata-se do programa Tudo em Família, da Racional Engenharia.

A mostra Registros, de arte inclusiva, organizada pelo Instituto Rodrigo Mendes, vai até o dia 9. No Centro Cultural São Paulo.

Estilistas pilotam workshop de moda sustentável dentro da programação do Setembro Verde, promovida pela Matilha Cultural. Na Galeria Mundo Mix, sábado.

Ponto para a ArcelorMittal Vega. A empresa realiza o inventário de biodiversidade na reserva que mantém em SC.

Detalhes nem tão pequenos...


1. Ecoa o forró: "Oh, tum tum bate coração / coração tem que bater".

2. O tempo seco levou as moças a mergulharem em busca de refresco artístico.

3. Não é butô nem sumô. Mas o lado puro da delicadeza do Japão.

4. Esse modelo nunca sai de moda, mas as cores estão sempre se renovando.

5. Carolina Herrera nem bem chegou e a elegância já desfila solta pelas ruas paulistanas. Todo o ar primaveril.

6. As marcas não mentem a experiência e a personalidade impressa nas mãos do poeta.