quarta-feira, julho 28, 2010

RUY CASTRO

Piada sinistra
RUY CASTRO
FOLHA DE SÃO PAULO - 28/07/10



RIO DE JANEIRO - Os programas de humor da TV estão proibidos de fazer imitações, sátiras e gozações com os candidatos às próximas eleições. Essa piada sinistra (copyright Nelson Rodrigues) atende pelo nome fantasia de resolução 23.191/2009 do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Mas a palavra correta é censura. O texto veta qualquer fala ou cena que "degrade ou ridicularize candidato, partido político ou coligação".
Isso dobra a responsabilidade dos candidatos a presidente, governador, deputado ou senador. Por causa da resolução, caberá exclusivamente a eles a função de degradar a si próprios ou de se ridicularizarem uns aos outros. O que eles já fazem o ano inteiro, certo. Mas, agora, com a mordaça aos humoristas, terão de ser comediantes em tempo integral.
O apoio de Fernando Collor a Dilma Rousseff, por exemplo, cumpre as funções citadas acima e também o inverso delas -a aceitação desse apoio, idem. E os apitos emitidos pelo deputado Indio da Costa, vice de Serra, sobre supostas ligações do PT, também dispensam a intervenção de meus amigos do "Casseta & Planeta" -os sobressaltos que Indio provoca em Serra já são hilariantes por si.
Na verdade, não ficaremos sem o humor político na TV. O horário gratuito obrigatório preencherá esta lacuna. Pena que, escrito por redatores de quinta e interpretado por canastrões, sua capacidade de fazer graça logo se esgotará. Em poucos dias, ao vê-lo surgir na tela, empatando a programação, o normal será que o telespectador desligue a TV e saia chutando baldes.
Mas nem tudo está perdido. As gozações, sátiras e imitações, assim como graves acusações, com ou sem fundamento, continuarão a circular -na internet. E, se conseguirem censurar a internet, sempre restarão as esquinas e os botecos, que é onde o povo exerce o seu irreprimível humor político.



O ESGOTO DO BRASIL

CLAUDIA LEITTE

Internet, liberdade e responsabilidade 
CLAUDIA LEITTE
FOLHA DE SÃO PAULO - 28/07/10

Precisamos de uma legislação célere como a própria internet, capaz de responsabilizar e punir com o rigor da Justiça os que dela fazem mau uso

Passo o ano inteiro viajando e, por meio da internet, consigo me manter atualizada e ter domínio da minha vida, ainda que eu esteja distante. Acesso as câmeras de segurança da minha casa em Salvador pelo notebook, leio livros, jornais e faço pesquisas.
Até onde fama seja sinônimo de reputação, conceito, renome, celebridade, sou uma mulher famosa, mas também sou esposa e mãe, e a internet me ajuda nessa conciliação. É admissível que "preconceituem" minha carreira, muito embora não faça mistério algum em torno da minha vida pessoal, pois sou uma pessoa pública.
Acho graça da criatividade alheia quando afirmam que eu fiz abdominoplastia minutos depois de uma cesárea e por ouvir alguém dizer que pensou que eu havia tomado morfina para aguentar cantar no Carnaval 29 dias depois de dar à luz Davi.
E tudo isso se propaga pela internet como se verdade fosse, sem critérios, sem me darem ouvidos. Eu entendo que é mais difícil aceitar que eu lutei com o corpo e com a mente para estar lá em cima porque tenho amor ao que faço e respeito pelos que precisam do meu trabalho. Mas é justo querer fazer de uma ilação uma verdade?
Conceituar sobre teses sem qualquer fundamento, expondo a vida alheia a tamanho escárnio?
Quantos crimes contra a honra, a história, a família ou a memória, de anônimos ou não, são cometidos todos os dias na internet?
Quantos se valem de uma rede tão valiosa para nossos dias para arquitetar o mal e por meio dela disseminar todo tipo de leviandade, abrigados no perigoso manto da impunidade?
Se o que aconteceu comigo mereceu alguma repercussão por eu ser uma figura pública, quantos anônimos e menos afortunados passam pelo mesmo drama sem ter a quem recorrer? Ou encontram caminhos tão tortuosos a percorrer que desistem pelo meio, deixando mais um crime impune?
Presumo que esse conceito antecipado sobre o "fantástico mundo da fama", associado à ociosidade e ao desrespeito, tenha levado alguém a colocar fotografias minhas num site que financia descaradamente o tráfico de mulheres.
Alguém que não acha que sou gente, que não se lembra que, apesar da suas liberdades de expressão e de escolha, sou filha, esposa e mãe de alguém.
Leis existem, ao menos no papel, mas precisamos de uma legislação célere como a própria internet, capaz de responsabilizar e punir com o rigor da Justiça aqueles que dela fazem mau uso.
E por ser mãe e também cidadã, eu desejo que no mundo virtual existam filtros o mais rápido possível. Enquanto isso não acontece, vou educar meu filho ensinando-lhe que "somos todos iguais, braços dados ou não" e que isso se estende à internet, essa terra de cegos, sem nomes ou imagens.
Também vou aconselhá-lo a ler Saramago: "Dói-me o mundo, não me conformo com o que os homens fazem aos homens".
CLAUDIA CRISTINA LEITE INÁCIO PEDREIRA, ou Claudia Leitte, 30, é cantora.

PAINEL DA FOLHA

Chapa quente 
RANIER BRAGON
FOLHA DE SÃO PAULO - 28/07/10


Apesar do discurso de que caminha para a pacificação a relação entre Aloizio Mercadante (PT), candidato ao governo de São Paulo, e Marta Suplicy (PT), candidata ao Senado, vem aí nova possibilidade de rusga: o tempo de TV que ela terá que dividir com o companheiro de chapa, Netinho de Paula (PC do B). 

Com o aval do grupo de Mercadante, o PC do B reivindica que Netinho e Marta tenham o mesmo espaço na propaganda eleitoral. A petista quer 70% da fatia. De olho no eleitorado tucano, Marta tem descolado sua campanha da de Mercadante. Segundo a pesquisa Datafolha, 30% dos eleitores de Geraldo Alckmin (PSDB) declaram voto nela para o Senado.
Memória - Martistas lembram que Mercadante adotou tática similar em 2002, quando disputava o Senado. Na ocasião, procurou fazer campanha mais ampla e menos colada à do candidato petista ao governo, José Genoino - na época adversário do mesmo Alckmin. 
Juntos - Apesar do tensionamento, aliados de Marta e Mercadante dizem que os dois acertaram, enfim, participação em agendas comuns na semana que vem, na capital e região metropolitana. 
Aliado - Integrantes da campanha de Antonio Anastasia (PSDB) ao governo de Minas comemoravam ontem o fato de o polêmico ex-governador Newton Cardoso (PMDB) ter aparecido na imprensa mineira dizendo que percorrerá o interior do Estado em campanha para Hélio Costa (PMDB). 
Sais - Costa, por sinal, demonstra não estar muito satisfeito com o que vem encontrando nos jornais. “Tenho de dizer a oração de S. Francisco de Assis toda manhã antes de ler as notícias do dia anterior. Paciência, muita paciência”, escreveu em seu Twitter. 
Atraso - Assessores de Aécio Neves (PSDB-MG) dizem que o material da campanha tucana em Minas, ainda na gráfica, não deixará de contemplar José Serra. 
Grid - Foi recebida com preocupação no PSDB a pesquisa Ibrape ao governo de Alagoas, na qual o tucano Teo Vilela aparece numericamente (21%) atrás de Fernando Collor (PTB, 38%) e Ronaldo Lessa (PDT, 26%). Os dois últimos apoiam Dilma. 
Recall - Tucanos lembram que Alagoas foi o único Estado em que Serra bateu Lula em 2002 e seria ponto de resistência ao PT no Nordeste. 
Calcanhar - Outra dor de cabeça na campanha tucana é a debandada de prefeitos e candidatos a deputado em Pernambuco. Em vez de apoiar Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao governo, alguns têm anunciado ir de Eduardo Campos (PSB) - palanque de Dilma no Estado.
Protocolo - Depois de idas e vindas, Dilma e Ciro Gomes sentam entre hoje e amanhã para conversar. A petista, entretanto, não deverá fazer nenhuma proposta concreta sobre a participação dele na campanha. 
Consórcio - Os dois candidatos ao governo do Rio Grande do Norte que apoiam Dilma, Iberê Ferreira (PSB) e Carlos Eduardo Alves (PDT), não terão exclusividade durante a visita da petista hoje ao Estado. No comício, nenhum deve discursar. 
Tiroteio
Dutra, de esquerda? Qual? A que pediu desculpas ao Collor ou a que segundo parte do PT do Maranhão está mais para direita? 
DO SENADOR ALVARO DIAS (PSDB-PR), sobre a afirmação do presidente do PT, José Eduardo Dutra, de que José Serra (PSDB) veste o figurino da “direita troglodita” em suas últimas críticas ao governo e a Dilma Rousseff. 
Contraponto
Tá se achando 
Lula foi apresentado em Garanhuns (PE), na sexta, a um jornalista argentino que acompanhava seu périplo pelo Nordeste. Em dado momento, o presidente disse: 
- Daqui a alguns dias eu vou para a Argentina e quero ter uma conversa séria com a Cristina Kirchner. Quero oferecer um apoio a vocês, argentinos. 
O jornalista se aprumou diante do que parecia ser uma revelação de Lula, quando este complementou: 
- Vou me oferecer a ela para ser técnico da seleção argentina. Assim vocês param de perder tanto!

GOSTOSA

DORA KRAMER

Marcas famosas 
Dora Kramer 

O Estado de S.Paulo - 28/07/2010

Dizer que o candidato do PSDB, José Serra, vestiu o "figurino da direita troglodita", que faz "o discurso da República Velha" e que obedece a ordens de "falcões associados a um índio", como diz o presidente do PT, José Eduardo Dutra, pode ser interessante como artifício de contra-ataque.
Dá colorido ao embate, alimenta a impressão de que campanha eleitoral se resume à troca de desaforos, serve para ganhar tempo, mas não responde às questões postas em cena pelo adversário.
Estas, se bem rebatidas de forma substantiva, desaparecem num instante do noticiário. Agora, se tratadas na base dos adjetivos, acompanharão como uma sombra a candidata Dilma Rousseff até o fim da jornada, serão cobradas dela nos debates de televisão e continuarão sendo repetidas no horário eleitoral.
O PT deveria ser o primeiro a ter consciência disso. Tudo o que não é bem explicado, tudo o que não é enfrentado, aquilo que não recebe de início um corte pela raiz, assombra.
Na campanha de 2006, o PT partiu de uma base real - as privatizações feitas durante o governo Fernando Henrique Cardoso - e montou como quis a história dos inimigos entreguistas que no dia seguinte à sua volta ao poder venderiam o Banco do Brasil e a Petrobrás na bacia das almas.
Os tucanos esbravejavam, diziam que era mentira e o candidato recorria à alegoria para rebater, posando de colete e boné cheios de enfeites alusivos às queridas estatais. Seria só patético se não fosse também ineficaz.
Em miúdos, a resposta errada para a questão que estava sendo posta ao exame do público. Ou, por outra, resposta alguma.
Ontem, já na segunda semana consecutiva de ataques duros da oposição à candidatura de situação, Dilma Rousseff resolveu tomar uma providência.
Depois de dizer a todos que candidato à Presidência da República não deve se utilizar da palavra de outrem - no caso, ela se referia ao candidato a vice de Serra, Índio da Costa -, Dilma tomou à frente: "Então, vou responder ao ex-governador José Serra, acho lamentável que a eleição tenha descido, da parte do meu adversário, a esse nível."
Quer dizer, não disse coisa alguma. Não repudiou com veemência qualquer relação com os bandoleiros colombianos denominados Farc, não disse que são terroristas narcotraficantes nem renegou João Pedro Stédile e seu aviso de que em caso de vitória dela o MST perceberá que "vale a pena se mobilizar", ou seja, invadir propriedades privadas, depredar, roubar, barbarizar.
O que fica na cabeça de quem vê?
A evidência, no mínimo, de que esses assuntos rendem constrangimentos ao PT. Essa história de levantar o nariz e dizer "o que vem de baixo não me atinge" é atitude típica de quem não sabe o que dizer.


E por que não sabe? Porque o PT ainda tem contradições internas e externas que se prestam à exploração do adversário.

E por que ainda tem isso oito anos de governo e uma inequívoca opção pelo pragmatismo depois?

Porque fez uma carta-compromisso para se eleger, comprometeu-se com a realidade para governar, mas como partido jamais fez autocrítica em regra, nunca revisou seus conceitos.

São os mesmos contidos no documento A ruptura necessária de 2002 - substituído pela Carta aos brasileiros - e mantidos com nova roupagem em A grande transformação de 2010 - em vias de ser trocado por um enunciado de 13 intenções pluripartidárias mais palatáveis às urnas.

E por que o PT não faz autocrítica?

Porque perderia massa e o indiscreto charme dos revolucionários de almanaque.

Memorial. Em 1999, o então encarregado de assuntos internacionais do PT e atual assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, ofereceu ao Itamaraty seus préstimos para aproximar o governo brasileiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

Na época as Farc eram fortes, cercavam Bogotá e poderiam sim tomar o poder na Colômbia. Diferente de hoje, praticamente dizimadas e reduzidas a acampamentos rurais isolados.

A oferta de Garcia foi recusada, mas o interlocutor ainda está em atividade nas lides de política externa (não mais no Itamaraty) para não deixar ninguém mentir.

CLÁUDIO HUMBERTO

“José Serra vestiu o figurino de direita troglodita”
JOSÉ EDUARDO DUTRA, PRESIDENTE DO PT, SOBRE A GUINADA CONSERVADORA DO TUCANO

BAHIA: VIZINHO ILUSTRE EXCITA CONDOMÍNIO DE LUXO 
Os moradores do exclusivíssimo condomínio Jardim Atlântico, de Ilhéus (BA), descobriram mais um vizinho ilustre, comprador de uma casa de 750 metros quadrados à beira-mar, identificado como um dos filhos do presidente Lula – que nos últimos anos se revelou um prodígio nos negócios. Lula já é figura carimbada por lá, hospedando-se sempre no resort Jardim Atlântico, aprazível cinco estrelas ligado ao condomínio.

VISITA ILUSTRE
Há registros de hospedagem de Lula, no resort Jardim Atlântico, nos dias 25 e 26 de março e, mais recentemente, em 13 de julho.

NA PISTA
O candidato tucano a presidente, José Serra, também esteve no resort exclusivo de Ilhéus, segunda-feira (26). Talvez para “assuntar”.

GOVERNO NEGA 
A Presidência da República se recusou a comentar, negando que a família Lula tenha feito investimento imobiliário à beira-mar de Ilhéus.

COMPLEXO SUÍÇO
O condomínio Jardim Atlântico é obra de um grupo suíço, que o concebeu ao lado do seu hotel de luxo.

ÚLTIMA PARADA DE LULA CUSTARÁ R$ 3 MILHÕES
Será uma despedida em grande estilo a festa de 7 de setembro, este ano, a última de Lula em Brasília. A Presidência da República vai gastar R$ 3 milhões, o triplo da despesa do desfile de 2009. A expectativa de público é a mesma: 20 mil, se a chuva ou o enfado dos brasilienses não atrapalhar. Lula e convidados assistirão ao desfile em tenda climatizada. Com geladeira e dez caixas de isopor, como ele gosta. 

RELÓGIO DE PONTO
Lula descumpre o prometido horário de “presidente de 8 às 18 horas”. O batente ontem começou às 9 horas. O último compromisso era às16h45. 

PERGUNTA CENSURADA
Como terá sido comemorado nos cárceres cubanos, segunda-feira, o “Dia da Rebeldia Nacional”? 

PENSANDO BEM... 
Quem deveria mediar essa “negociação” de Lula com o porralouca Chávez deveria ser o rei Juan Carlos, o do “por qué no te callas?”...

TERRA ARRASADA
Entidades ligadas ao patrimônio histórico estão de orelhas em pé com a notícia de que o ex-deputado José Edmar, que até já foi preso por grilagem de áreas públicas, confiante na eleição de Joaquim Roriz para o governo, teria “registrado em cartório” mais dez cidades no Distrito Federal.

UMA BOQUINHA, PÁ
Está pintando na telinha mais uma TV pública, a dos Países Lusófonos com o Brasil. As tratativas começaram esta semana em Lisboa, com a EBC, que faz a TV do Lula. Alguém ao menos verá a nova tevê?

ILUSTRE ESQUECIDO 
O nome do candidato a governador pela coligação, Fernando Gabeira (PV), sumiu dos cartazes da mulher e da filha do prefeito de Duque de Caxias (RJ), Zito, candidatas a deputada estadual e federal pelo PSDB.

FIM DE TEMPORADA
Está se mudando de mala e cuia para Londres o maestro Ira Levin, que recebia R$ 40 mil mensais na Orquestra de Brasília graças a emendas parlamentares da sogra, a ex-deputada cassada Eurides Brito.

CONVIDADO TRAPALHÃO
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, que se encontra hoje com Lula para discutir a crise Colômbia-Venezuela, já vem com opinião formada: é solidário com Hugo Chávez e culpa o governo colombiano. 

MUNDO ZEN
Ter uma embaixada em Funafuti (Tuvalu), como a coluna noticiou há dois meses, não basta: Lula oficializou a criação da embaixada em Katmandu, no Nepal. Haverá fila de brasileiros meditando no guichê.

FAZ-DE-CONTA 
A Infraero manda cartas aos jornais negando que sua incompetência é que retém cargas no aeroporto de Manaus, mas não as envia às entidades empresariais do polo. Porque elas sabem que é mentira.

TOQUE DE CAIXA 
Para mostrar que os organizadores da Copa não têm o que temer, o presidente da Infraero, Murilo Barboza, prepara o anúncio do fim das reformas do aeroporto de Brasília – que mais parece uma rodoviária.

MENSAGEM DO DIA
Sorria, aposentado: vão entrar na sua conta onze reais de aumento... 

PODER SEM PUDOR
APOSENTADORIA É PINTO
Certo de que a intervenção de Jânio Quadros o ajudaria na aposentadoria, seu amigo esqueceu de levar a identidade.
– Eu moro muito longe... – desculpou-se no Instituto de Previdência.
– Abra sua camisa e mostre o peito, atalhou a atendente.
Ao tirar a camisa, apareceram os pêlos brancos do peito.
– Não precisa, se adiantou a mulher. Tenho certeza de que o senhor tem a idade que diz ter.
No Alvorada, o novo aposentado conta a “façanha do peito”.
– Parabéns, se o senhor tirasse a calça, com certeza ganharia outra aposentadoria! – brincou o ex-presidente.
– Como assim? – responde o amigo.
– Por invalidez definitiva.

O ABILOLADO E A MENTIROSA

QUARTA NOS JORNAIS

Globo: Violência em estádios já é crime que dá até prisão

Folha: Criminalidade cai no 2º trimestre em São Paulo

Estadão: Setor público reforça liderança no crédito com BNDES e Caixa

JB: Guerra total à pedofilia

Correio: Brasil está entre os piores da pedofilia

Valor: Câmbio vira armadilha para bancos

Jornal do Commercio: Casa Forte também foi vítima de gangue

Zero Hora: Estatuto do Torcedor aumenta rigor contra violência nos estádios