terça-feira, março 09, 2010

FLÁVIA OLIVEIRA - NEGÓCIOS e Cia

Bom para o investimento


O GLOBO - 09/03/10


Na AL, Brasil vive o melhor momento em expectativa para o capital fixo, diz FGV

Nem no auge do ciclo de expansão observado em 2007 e 2008 (até a crise), o horizonte do investimento produtivo no país foi tão positivo quanto hoje. Numa comparação com outras dez economias que integram a Sondagem da América Latina, a Fundação Getúlio Vargas descobriu que o Brasil vive seu melhor momento tanto em relação à média histórica de uma década quanto em relação pico do otimismo no biênio 2007-2008. “O Brasil tem o segundo melhor Indicador de Investimento do grupo. Só perde para o Peru, país que ainda está 0,6 ponto percentual abaixo do ponto máximo de 20072008”, diz o economista Aloisio Campelo, responsável pelo estudo. Num índice que combina as notas dadas por especialistas locais às expectativas de investimento em capital fixo no presente e seis meses à frente, o Brasil terminou janeiro com nota 6,8 (veja o gráfico). Qualquer resultado acima de cinco está na linha do otimismo.

A média histórica do país é de 5,4 pontos; no período 2007-2008, o melhor resultado foi 6,5. O levantamento da FGV mostra Chile e Uruguai, além do Peru, na zona favorável. Já a Venezuela de Hugo Chávez vive maus momentos. O indicador de janeiro está dois pontos percentuais abaixo do pico de 2007-2008 e praticamente um ponto abaixo da média histórica.
Guerra logística na mineração

Responsável pela subsidiária de mineração da ArcelorMittal no Brasil, José Francisco Viveiros fala da briga para viabilizar os negócios das mineradoras de Serra Azul, em Minas Gerais. Em 2008, a região foi alvo de aquisições protagonizadas por Usiminas, MMX, Ferrous e a própria ArcelorMittal, que pagou US$ 810 milhões por sua mina. Esbarram até hoje na dificuldade de escoamento do minério de ferro. Reunidas na Associação dos Mineradores de Serra Azul (Amisa), presidida por Viveiros, as empresas brigam junto à ANTT por direito de passagem em ferrovias como a MRS. Já a logística portuária depende da licitação de um terminal em Itaguaí (RJ), aguardada desde 2006. Até lá, a Amisa permanecerá dependente dos portos de Vale e CSN, que Viveiros classifica como oligopólio. A ArcelorMittal desistiu de vez do acordo com a canadense Adriana Resources, para construção de porto próprio no Rio, após o veto da Secretaria estadual de Desenvolvimento.
PORTO PÚBLICO: “O terminal público para granéis sólidos no porto de Itaguaí foi aprovado há muito tempo pelo conselho da autoridade portuária. Temos a promessa do presidente da Cia Docas do Rio, Jorge Mello, que a licitação para construção e operação ocorrerá no 1° semestre de 2010. A formação de um consórcio com operadores logísticos para disputar a concessão desse porto é uma possibilidade. Estamos conversando”.
PLANO B: “É continuar usando os terminais de Vale e CSN. É o ‘mercado’ que existe. Fica evidente que se trata de um oligopólio”.
PORTO PRÓPRIO: “A ArcelorMittal não renovou o contrato de opção para o porto da Brazore (da Adriana Resources), em novembro passado”.
FERROVIAS: “A privatização não dinamizou o transporte ferroviário. No caso do minério do SE, as concessões (FCA, EFVM e MRS) ficaram nas mãos de grupos interesse nas cargas transportadas. E passaram a usar as ferrovias como extensão de seus negócios, inclusive para prejudicar concorrentes.
A ANTT tem buscado soluções. O direito de passagem, em estudo pela agência é prioridade para nós. A distorção das tarifas é tão grande que nosso investimento em composições ferroviárias próprias (de US$ 50 milhões) retornaria em um ano”.
Custou caro

A crise com a noiva Joana doeu também no bolso de Adriano. Uma empresa de combustíveis contratara o craque como garotopropaganda de uma campanha de varejo. A sessão de fotos seria sexta passada, mas Adriano não apareceu. A empresa desistiu da ação, quando soube da confusão na Chatuba. Adriano deixou de ganhar R$ 400 mil.
Fla pirat

O Flamengo está sendo pressionado a agir contra a Fla Boutique. É que a rede de oito lojas, que se intitula loja oficial, não paga royalties ao rubro-negro. Já o contrato da Olympikus, prevê repasse anual mínimo de 10% sobre vendas líquidas. Calcula-se que a perda do clube seja de R$ 2,5 milhões por ano
Contra-ataque

Nos bastidores, comenta-se que Patricia Amorim, atual presidente, desistiu de ir à Justiça, como planejava a antiga administração. O Flamengo nega ter aberto mão dos royalties. Diz que negocia com a Fla Boutique e promete solução em dez dias.
Melhorou

A indústria mineira deu salto em janeiro. Faturou 19,98% sobre o 1omês de 2009, revelam os Indicadores Industriais, que a Fiemg divulga hoje. Sobre dezembro de 2009, houve alta de 2,13%.

A confiança do empresariado também cresceu. Robson de Andrade, presidente da Fiemg, festeja: “A indústria terá um grande ano em 2010”.
Ajuda ao Chile

A Endesa Brasil, controladora de Ampla (RJ) e Coelce (CE), enviou 60 eletricistas brasileiros ao Chile. Eles viajaram no fim de semana num avião da FAB.

São todos funcionários de empreiteiras que prestam serviço às distribuidoras. Vão atuar na reconstrução da rede de energia chilena, que foi destruída pelo terremoto
Sinal verde

Quatro empresas fluminenses e quatro cearenses atenderam ao pedido da holding. Do Rio, Compel, Medral, Soter e Gemon enviaram equipes; do Ceará, Cosampa, Creative, Loprese e Lumen.

A Aneel foi avisada e deu sinal verde à operação.
Tudo igual

A Ampla garante que o envio de eletricistas para o Chile não afetará os serviços no Rio. Os profissionais cedidos não estavam trabalhando para a empresa.

A Coelce diz o mesmo
Aliança no Sul

Subsidiárias da espanhola Endesa em Argentina, Colômbia e Peru também enviaram equipes ao Chile. De cada país, saíram 20 técnicos.
Quem vai

Leonam dos Santos Guimarães, assistente da presidência da Eletronuclear, servirá também à Agência Internacional de Energia Nuclear, até 2012. Vai integrar o Sagne, time de especialistas que assessora o diretor-geral da agência, Yukiya Amano.
A REDE de choperias Na Pressão abre mês que vem sua 1afranquia.

Ficará no Shopping Independência, em Juiz de Fora (MG). Com 450 m2, a filial custou R$ 700 mil. A rede tem seis lojas próprias, todas no Rio.
Compensação

O Inea nega que as compensações ambientais da siderúrgica ThyssenKrupp CSA incluam obras em sua sede. O deputado Marcelo Freixo (PSOL) cobrou explicações do órgão, com base em informações apresentadas ao Parlamento alemão. O Inea responderá que todos os recursos da CSA vão para parques e unidades de conservação estaduais.
Calorão

O calor escaldante da primavera-verão fez a Spirit bater recorde na venda de ventiladores de teto. De outubro de 2009 a fevereiro deste ano, a demanda saltou 300%. Somente da linha 202, a mais procurada, foram comercializadas 400 mil unidades. O otimismo persiste este mês. A previsão é vender o dobro de março de 2009.

Um comentário:

SOS DIREITOS HUMANOS disse...

DENÚNCIA: CONSPIRAÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA: “ANEEL” AJUDA AS CONCESSIONÁRIAS A ENRIQUECEREM ÀS CUSTAS DOS CONSUMIDORES.



No ano de 2009 as concessionárias de energia elétrica confessaram na mídia o "engano" no cálculo das tarifas, ou seja, que ESTÃO COBRANDO A MAIOR do consumidor brasileiro desde o ano de 2002, com o respaldo de uma “metodologia de cálculo” produzida pela “ANEEL” (que deveria fiscalizar as concessionárias). Este “erro” que enriquece as concessionárias enquanto lesa o consumidor, foi comprovado pelo TCU em Pernambuco bem como pela CPI das Tarifas no mesmo ano.



Até agora, infelizmente ninguém foi preso, isto mesmo, porque se fosse um consumidor que estivesse fazendo um “gato” na energia elétrica, a concessionária já teria chegado à sua residência com um policial, um engenheiro com equipamento fotográfico, e o arrastaria preso em flagrante por furto de energia, mas neste caso quem faz o “gato” são as concessionárias nas contas de energia dos consumidores, escudadas pela “ANEEL” e pela palavra “erro” e por isto acham que estão fora do alcance da "longa manus" da Justiça.



Para agravar a lesão causada ao consumidor, a “ANEEL” em fevereiro de 2010 informou pela mídia que “corrigiu o erro na tarifa de energia elétrica”, mas que esta correção não será obrigatória para as concessionárias, ou seja, se quiserem continuarão a cobrar como vêm cobrando (à maior).



A SOS DIREITOS HUMANOS já antecipando que o consumidor não seria indenizado pelas concessionárias uma vez que têm o apoio incondicional da “ANEEL”, protocolou no dia 04 de novembro de 2009, no Fórum Clóvis Beviláquoa, em Fortaleza - Ceará, (distribuída para a 23ª Vara Cível), a PRIMEIRA AÇÃO CIVIL COLETIVA NO BRASIL requerendo a REPETIÇÃO EM DOBRO DO INDÉBITO, ou seja, dos valores pagos à maior pelos consumidores de energia elétrica, em todo o Ceará, bem como, que a COELCE seja obrigada a corrigir o erro e, aplicar nas contas vincendas de energia elétrica, os índices corretos, sob pena de pagamento diário de multa no valor de R$100.000,00.



O consumidor pessoa física ou jurídica, que quiser habilitar na ação deverá entrar em contato com a SOS DIREITOS HUMANOS pelo email: sosdireitoshumanos@ig.com.br ou pelo celular: (85) 8613.1197.



Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 - 55 85 8613.1197
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br

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