sexta-feira, junho 19, 2009

CAIU MURICY

Depois de três anos, Muricy não é mais o técnico do São Paulo

Treinador não resiste à eliminação no Morumbi para o Cruzeiro

LANCEPRESS!

A derrota e a eliminação da Copa Libertadores para o Cruzeiro marcou o fim da era Muricy Ramalho como técnico do São Paulo, que não resistiu ao mal resultado e não é mais o treinador do Tricolor paulista.

À frente do São Paulo, clube que voltou em 2007, Muricy conquistou o tricampeonato Brasileiro (2007/2008/2009), mas não conseguiu êxito nas edições de Libertadores, foi vice-campeão em 2007 ao perder para o Internacional e eliminados nos últimos anos para equipes brasileiras (Fluminense em 2008 e Cruzeiro nesta temporada).

Muricy tem uma longa história no São Paulo, clube pelo qual defendeu como jogador e como treinador. Muricy deu os primeiros passos na profissão no Morumbi sendo auxiliar de Telê Santana e assumindo a condição de técnico com a saída do seu mentor.

A ESCALA LULISTA DE VALORES

EDITORIAL

O Estado de S. Paulo - 19/06/2009
O presidente Lula é um político que não tem princípios. Tem fins. Dele só se poderia esperar, portanto, que saísse em defesa do presidente do Senado, José Sarney, engolfado pela onda de escândalos na instituição que comanda pela terceira vez. É notório que Lula deve a alma, como se diz, a Sarney, seu aliado firme desde a campanha de 2002, e conta com ele e a sua patota para adquirir em 2010 a adesão do PMDB à candidatura da ministra Dilma Rousseff - a "sacerdotisa do serviço público", como o senador a endeusou em um comício. Além disso, desde que alcançou o Planalto, Lula tem demonstrado uma coerência impecável: sempre que se viu obrigado a escolher entre a ética e a conveniência, jamais desapontou os que apostavam que ficaria com esta em detrimento daquela. Ainda há pouco, quando rebentou na Câmara a história da farra das passagens aéreas, Lula deu de ombros. "Sempre foi assim", desdenhou, como que repetindo o comentário, no auge da crise do mensalão, em 2005, de que o caixa 2 é "usado sistematicamente" por todos os partidos.

Mesmo que novamente ele tenha confirmado o retrospecto, suas palavras chamam a atenção por desnudar uma vocação insanável para a desmoralização das instituições. Se as posições do presidente não surpreendem, os termos que lhe ocorrem para manifestá-las retratam uma mentalidade à qual pode se aplicar, no sentido mais raso, o que já considerou "a evolução da espécie humana" (para justificar a teoria de que, com a idade, os esquerdistas migram para o centro). Na política, ele não perde para ninguém em matéria de capacidade adaptativa. Vinte anos atrás, quando fazia questão de se exibir como o demolidor de "tudo isso que está aí", dizia que Sarney era "grileiro" e "grande ladrão". Hoje, quando inebriado pelas delícias do poder só pensa em desfrutá-las pelo maior tempo possível, ensina que "Sarney tem história suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum". Pelo visto, na atual escala lulista de valores, as pessoas incomuns devem desfrutar de um salvo-conduto que lhes permita afrontar, se não a lei, o decoro pelo qual, dada a sua condição, deveriam ser as primeiras a zelar.

O presidente fez coro com o senador bom companheiro que foi à tribuna invocar a "correção de uma vida austera, de família bem composta" como uma espécie de manto protetor contra críticas e notícias constrangedoras - como o recebimento indevido, meses a fio, de R$ 3.800,00 de auxílio-moradia (o que primeiro negou e depois disse desconhecer) ou o fato de ter sete parentes e dois afilhados políticos incluídos por baixo dos panos na folha de pagamento do Senado. Lula também ecoou a versão sarneyana de que é vítima de "setores radicais da mídia" e outros supostos interessados em enfraquecer o Legislativo, ao desqualificar como "denuncismo" a exposição objetiva de indecências que os políticos e seus parceiros na alta burocracia do Congresso escondiam nos porões. O caso escabroso dos atos administrativos secretos, já na casa dos 650, por exemplo, foi revelado por dois repórteres deste jornal que tiveram acesso às descobertas de uma comissão de sindicância do próprio Senado.

Impermeável à realidade e com a sua famosa quase-lógica, Lula perguntou retoricamente "o que ganharia o Senado em ter uma contratação secreta, se tem mais de 5 mil funcionários transitando por aqueles corredores". Talvez ele devesse procurar a resposta com o notório Agaciel Maia, que recentemente teve de se demitir da direção-geral da Casa para a qual foi nomeado por Sarney há 14 anos. Lula atacou a imprensa por "todo dia arrumar uma vírgula a mais" no noticiário da esbórnia. Para ele, com o seu amoralismo, pode parecer uma vírgula. Para a opinião pública, é um ponto de exclamação. Ressalte-se que nada do que se veiculou sobre as mazelas das Casas do Congresso foi desmentido, o que torna dispensável a advertência do presidente sobre o risco de a imprensa ser "desacreditada". Ele se disse preocupado com as denúncias, porque "depois não acontece nada". Não venha o presidente do mensalão ofender a sensibilidade dos brasileiros ao sugerir que, em razão da impunidade - assunto sobre o qual ele pode falar de boca cheia -, melhor faria a mídia se o imitasse, compactuando, nesse caso pelo silêncio, com os abusos dos poderosos.

NO BAR ZIL


JOÃO MELLÃO NETO

Os modernos revolucionários


O Estado de S. Paulo - 19/06/2009
Em 1945, quando Getúlio Vargas foi derrubado do poder, não havia vice-presidente nem sequer o Congresso estava funcionando. Para governar até a eleição e a posse de Eurico Gaspar Dutra, assumiu, durante três meses e cinco dias, o presidente do Supremo Tribunal Federal, José Linhares.

Segundo os seus desafetos, ele tratou logo de nomear a família inteira. "Não eram Linhares, mas milhares", diziam então. Fenômeno análogo é o que vem ocorrendo com os partidos que apoiam o governo federal, no Brasil, desde a posse de Lula, em 2003.

Existem cerca de 40 mil cargos de confiança na administração pública federal direta e indireta. Calcula-se que a maior parte deles esteja nas mãos de apadrinhados políticos sem nenhuma qualificação para exercê-los.

São os cargos DAS - Direção e Assessoramento Superior -, cuja função é garantir aos sucessivos governos o controle da máquina administrativa. Esses cargos, em geral, são de livre provimento, ou seja, não se requer de seus ocupantes nenhuma pré-qualificação acadêmica ou profissional. Os governos, em geral, costumam preenchê-los parte com militantes políticos, parte com técnicos da área em que serão exercidos.

Não existe, é claro, um critério predeterminado sobre qual deveria ser a cota técnica e qual deveria ser a cota política. Entende-se apenas que, quando a primeira predomina, cria-se uma equipe administrativa desapegada, sem grandes compromissos com o governo de que é parte integrante. Quando são os critérios políticos que prevalecem, o resultado é a falta de eficiência e eficácia administrativa. O que ocorre atualmente é o segundo caso. E, ao que parece, em níveis nunca antes conhecidos.

São os "milhares de Linhares" de Lula e dos diversos partidos que o apoiam.

Trata-se de uma obra de engenharia política admirável. Está ocorrendo um "excesso de unanimidade" no apoio ao atual governo. E, como se diz no sertão, sempre que tal fenômeno acontece, o palanque, com o peso, desaba.

O preço que a administração pública paga por isso é claro: nada, absolutamente nada, funciona. O Programa de Aceleração do Crescimento, mais conhecido como PAC, está bastante comprometido, porque nem um quinto da verba destinada a ele, a cada ano, chega a ser despendida. E bota incompetência nisso.

Mas o problema maior não é esse. Há muita gente empregada no governo cuja única habilitação é a de organizar passeatas e manifestações diversas. Esse pessoal não arranja facilmente emprego na iniciativa privada. Ou seja, fora da área pública ficarão todos desempregados. O que fazer, então?

Esse é o grande problema.

Lula, ao que parece, não deseja pleitear um terceiro mandato. Pelas referências que existem, o grande sonho de Lula seria o de deixar o poder ao fim do atual mandato, passar quatro anos fora e, depois, eleger-se e, se possível, reeleger-se. Essa seria a solução ideal. Não haveria necessidade de passar pelo desgaste de fazer uma emenda à Constituição. Tudo se daria de acordo com a regra atual.

O problema é que essa fórmula mágica requer que a máquina pública não saia de suas mãos. É o único jeito de manter essa turma toda empregada.

Para tanto é preciso que ele consiga eleger o seu sucessor. E arrancar deste a promessa de que não tentará um novo mandato, findos os seus quatro anos. Mesmo que este se sinta tentado, a popularidade de Lula o imporia como candidato natural. A escolha sobre quem será o candidato de Lula nas próximas eleições recaiu, por enquanto, na ministra Dilma Rousseff. Diz-se por enquanto porque ainda pairam dúvidas com relação às suas condições de saúde.

Há muita coisa em jogo para que o candidato - ou a candidata - oficial possa cair de cama. É por esse motivo que todos se ouriçam ao menor espirro da ministra. Ela não pode nem ao menos se resfriar que logo surgem especulações sobre quem seria o seu substituto. Enquanto ela está firme, ninguém ousa se manifestar. Mas é só ela passar por dificuldades - que são previsíveis em razão do tratamento a que está sendo submetida - que logo vaidades se incendeiam e aparecem inúmeros candidatos à sua vaga.

Atribuía-se ao general Golbery do Couto e Silva, o gênio dos governos militares, a expressão "o poder joga com as brancas". Em analogia com o jogo de xadrez - no qual cabe às peças brancas começar o jogo -, o sentido que ele queria imprimir era claro: quem está no poder não pode jamais ficar a reboque da situação. Cabe aos governantes tomar a iniciativa em qualquer circunstância.

Outra expressão de Golbery - análoga a essa - é a de que, no poder, as estratégias sucessivas se armam da mesma forma que os lenços de papel descartáveis: quando um é retirado da caixa, logo o seguinte já fica pronto para sair.

O plano A do governo é a candidatura de Dilma Rousseff. Mas, caso isso não seja possível, já se está pensando no plano B. A emenda constitucional que tramita no Congresso - que garante a possibilidade de Lula disputar um terceiro mandato - é um exemplo disso. Outras eventuais candidaturas, também.

O que parece é que Lula, tão logo chegou ao poder, com a sua inegável intuição, tratou de dividir claramente os campos, dando a Deus o que era de Deus e a César o que era de César: coube aos setores mais conservadores o direito de ditar a política econômica e aos ditos progressistas o prazer de finalmente tomar o poder. Entenda-se poder, no caso, não como o direito de comandar, mas sim como a faculdade de contratar e empregar.

São todos bravos revolucionários, é verdade. Mas, enquanto a revolução não vem, nada melhor do que aguardá-la refestelados sobre a rede de um boa sinecura pública.

Afinal, pela causa, todo mundo quer ser herói. Mas ninguém se dispõe a ser mártir

INFORME JB

Reforma: Lula pede Constituinte

Leandro Mazzini

JORNAL DO BRASIL - 19/06/09

O presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a afirmar que só uma Assembleia Constituinte poderá tocar uma reforma política de verdade. Pediu que agora o projeto seja para valer. A sugestão foi dada para dois aliados durante um jantar na residência oficial do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), segunda-feira, dia 8. Lula evitou criticar o Congresso, mas desabafou: "Para ter uma reforma política, acho que a alternativa é mesmo convocar uma Constituinte". O recado foi levado adiante. Será protocolada, terça-feira, na Câmara, uma PEC com cerca de 300 assinaturas, propondo a Constituinte exclusiva, para 2011, com prazo de oito meses, a fim de que cheguem a um consenso sobre fidelidade partidária, financiamento público, lista aberta ou fechada, voto distrital, entre outros pontos.

Ensaio Festa na ABL

A coluna topou no Senado com Protógenes Queiroz, que prendeu Daniel Dantas e recentemente foi indiciado por supostos erros na operação Satiagraha. "Vim convidado pelo Eduardo Suplicy (PT-SP)". E brincou com o clima na Casa (veja foto).

O senador e imortal Marco Maciel (DEM-PE) anunciou ontem aos colegas, no chá da ABL no Rio, que foi sancionada lei que institui 2010 o Ano Nacional Joaquim Nabuco. Sugestão sua.

Tropa de elite

A ABL criou comissão composta por Maciel, Eduardo Portella, Evanildo Bechara, Affonso Arinos e José Murilo de Carvalho para organizar as celebrações.

Bom velhinho

Houve brindes para Maciel e o homem que sancionou, o presidente em exercício José Alencar – quase homônimo do eterno imortal.

Só Alencar

Alencar, aliás, quando chamado por alguém como José de Alencar, corrige com simpatia: "Este aí foi um grande escritor. Eu sou só Alencar mesmo".

Socialistas unidos

O prefeito de BH, Márcio Lacerda, faz incursão amanhã pelo interior capixada com o senador Renato Casagrande. Eleito por uma coligação que incluiu PT, PSDB e PSB, Lacerda faz palestra em Colatina sobre sua gestão.

Largada

O evento reforçará a pré-candidatura de Casagrande ao governo do estado, como uma "alternativa à gestão" de Paulo Hartung.

A conta...

A Advocacia-Geral da União pode obrigar empresas terceirizadas que atuam em órgãos do governo a acertar "salários e outros direitos trabalhistas com os funcionários antes de receber recursos da instituição que as contratou". A conta tem sobrado para a viúva.

... da viúva

Há vários casos em que a União foi condenada pela Justiça do Trabalho a acertar dívidas de prestadoras de serviços terceirizados. Principalmente no Congresso.

Da Lua

Do senador cabeludo Wellington Salgado (PMDB-MG), ao sair do plenário e ser parado por jornalistas: "O que é isso? O que está havendo aqui?".

Estreia

O piauiense José Romulo Placido Sales será o novo defensor público-geral da União. Seu nome foi enviado pelo presidente Lula ao Senado.

Cria

José Romulo é ligado ao atual defensor, o gaúcho Eduardo Flores. Ambos foram adversários – não inimigos – da duradoura gestão da defensora Anne Elizabeth.

Turbulência

Surgiu na Câmara uma frente parlamentar contra os projetos de concessão de aeroportos. Querem mais debate popular. É liderada pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC).

Caravana do Gilmar

Segue a caravana de palestras do presidente do STF, Gilmar Mendes. Fala sobre A Justiça, o Homem e a Lei, em almoço-debate do Lide, dia 22, em São Paulo.

GOSTOSAS


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ATOS SECRETOS ERAM ORDENS

Atos secretos eram ordem de diretores

FOLHA DE SÃO PAULO - 19/06/09

Servidor do Senado diz que publicação dependia de aprovação de Agaciel e Zoghbi

Testemunho contradiz a versão de Agaciel e da presidência do Senado de que a existência dos atos se trata de "erro técnico"

ANDREZA MATAIS
ADRIANO CEOLIN
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As ordens para manter atos administrativos secretos no Senado eram do ex-diretor-geral Agaciel Maia e do ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi. A afirmação foi feita à Folha pelo chefe do serviço de publicação do boletim de pessoal do Senado, Franklin Albuquerque Paes Landim.
O testemunho contradiz a versão de Agaciel e da presidência do Senado de que a existência dos atos secretos se trata de "erro técnico". A descoberta dos atos secretos foi o estopim da mais recente crise na Casa.
Landim contou que recebia pelo telefone as ordens de Agaciel. Zoghbi, que despachava no mesmo andar, pedia pessoalmente. "Ele mesmo pedia ou mandava o chefe de gabinete."
Ele contou que guardava os atos secretos numa pasta e só os publicava quando recebia nova orientação dos diretores.
"Ele [Agaciel] mandava guardar. Dizia: "Esse você não vai [publicar]. Você aguarda". Com esse aguarda, às vezes mandava publicar, às vezes não. Podia ser amanhã, podia ser depois." Em alguns casos, disse, os atos ficaram guardados por "anos".
Com medo de ser o único responsabilizado pelo caso, Landim disse à Folha que não irá esconder a verdade porque apenas cumpriu ordens. "Tenho certeza de que não vou pagar por isso. Eu vou dizer a verdade. Eu não temo nada."
Enfrentando uma das piores crises desde que assumiu a Casa pela terceira vez, em fevereiro, José Sarney (PMDB-AP) usou nesta semana a tribuna para dizer que a responsabilidade sobre o escândalo não era sua. "Eu não sei o que é ato secreto. Aqui, ninguém sabe o que é ato secreto", afirmou.
Há quatro anos responsável pela publicação dos atos, Landim afirmou que recebia todos com um carimbo de "publique-se", mas que em seguida um dos diretores o procurava para determinar a data real de publicação. O servidor disse que "nunca" recebeu ordens de senadores para não publicar atos.
Em entrevista à
Folha publicada no sábado, Agaciel disse, ao comentar o trabalho da comissão que apura o caso: "Se existiu algo, foram falhas na divulgação desses atos, e, se existiu falha, só essa comissão vai dizer. Mas eu garanto que ninguém pode afirmar que houve qualquer decisão sem o respaldo legal. O que se questiona é se foi publicado ou não".
Para Agaciel, "a falha é natural pela quantidade de informação, mas não houve ilegalidade e não tem ato secreto".
Agaciel ficou na Diretoria Geral do Senado por 14 anos. Foi indicado para o cargo por Sarney e só deixou o posto em março, após a revelação de que ele escondia da Justiça uma casa avaliada em R$ 5 milhões.
Já Zoghbi se afastou também em março da Diretoria de Recursos Humanos, confrontado com a notícia de que seu filho morava num apartamento funcional do Senado mesmo sem ser servidor da Casa.
Em sua maioria, os atos secretos criaram cargos, aumentaram salários e exoneraram parentes de senadores sem que isso fosse tornado público.
"Eu sou mandado. Ele era o diretor. [Dizia] "você faz aquilo, faz aquilo'", disse Landim. "Eu só faço publicar, quem nomeia é outro setor."
O servidor disse que nunca contou quantos atos foram guardados na pasta. E afirmou que nunca recebeu explicações sobre o porquê das ordens para não publicá-los.
Criada em 28 de maio, a comissão de sindicância que apura os atos secretos já contabilizou 623. O relatório só será apresentado na segunda-feira.
Integrada por três servidores, a comissão não tinha ouvido Landim até ontem à tarde. O grupo investiga os boletins produzidos desde 1995. A comissão foi criada pelo primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI), ao ser alertado por servidores da Casa da existência dos atos secretos.
Antes mesmo que a comissão terminasse o seu trabalho, os atos foram publicados na intranet do Senado sem identificação de que haviam sido escondidos por anos.
O Ministério Público Federal investiga a publicação dos atos e avalia que os que não foram publicados na data correta têm de ser anulados.
Landim foi procurado pela
Folha ontem à tarde. Ele despacha numa sala no décimo andar, onde fica a Diretoria de Recursos Humanos. A conversa se deu na escada de incêndio do prédio, para evitar que fosse interrompida.

CLÓVIS ROSSI

Menos, Lula, menos

FOLHA DE SÃO PAULO - 19/06/09

SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva de vez em quando ironiza os que ironizavam seus tropeços com o português.
Lembra que, antes de ser presidente, dizia "menas"; agora, vez por outra, tasca um "sine qua non". Parabéns, presidente, pela evolução.
Mas agora é hora de reaprender a falar "menas". A ser menos boquirroto, quero dizer. Presidente não é comentarista de política interna ou externa para ficar dando palpite em tudo, inclusive sobre o que não tem informações.
Refiro-me ao caso das eleições no Irã. Lula não tem elementos para avalizar ou condenar os resultados.
Não houve observadores internacionais que pudessem referendar a vitória do presidente Ahmadinejad ou gritar "fraude".
Ao falar sobre o que não sabe, o presidente está sendo leviano e dando demonstrações seguidas de desinformação.
Primeiro, disse que só os perdedores protestaram. Falso. Os governos da França e da Alemanha chamaram os embaixadores do Irã em suas respectivas capitais para pedir explicações.
Depois, disse que a percentagem de votos atribuída a Ahmadinejad (cerca de 60%) é muita para que tenha havido fraude. Bobagem. Ditaduras não tem escrúpulos. Só um exemplo: o paraguaio Alfredo Stroessner elegia-se sucessivamente com percentagens próximas de 90% -e os hoje petistas e seus amigos paraguaios gritavam fraude sucessivamente.
Até o Conselho dos Guardiães, a linha dura da linha dura, viu-se obrigado a convocar uma reunião com os candidatos destinada a discutir as acusações de fraude. Quando o coração do regime hesita, Lula revela-se mais aiatolá do que os aiatolás. Sem necessidade, porque, como ninguém sabe se houve ou não irregularidades, o mais elementar bom senso sugeriria silêncio a qualquer chefe de governo até desfazer as brumas.

O IDIOTA


ANCELMO GÓIS

Bethânia e o Rei

O GLOBO - 19/06/09

A Universal decidiu lançar em DVD, 15 anos depois, o show do CD As canções que você fez pra mim, dirigido em 1994 por Walter Salles e Andrucha Waddington, em que Maria Bethânia canta músicas de Roberto Carlos.
O master do show, ainda em VHS, recebeu tratamento especial e chega às lojas esses dias.
É que...
A decisão da Universal é de oportunidade.
É para brigar com o DVD do show Elas cantam Roberto, aquele no Municipal de São Paulo, em maio, com várias cantoras (Bethânia, como se sabe, não topou participar), da Sony.
CRIME E CASTIGO
Detido no Rio em 2007 na Operação Hurricane (furacão, em inglês), acusado de envolvimento num esquema de corrupção, o procurador-regional da República, João Sérgio Leal Pereira, deve parar de receber o salário de uns R$ 22 mil por mês.
A decisão é do Conselho Superior do MP. Cabe recurso.
JUSTIÇA X JUSTIÇA
Dia 22 agora, o ministro Gilson Dipp, corregedor nacional de Justiça, vai comandar uma inspeção pessoalmente no TJ-ES.
O motivo é o grande número de queixas no CNJ contra o Judiciário capixaba.
NO MAIS
José Genoino retomou ontem os bons momentos de sua biografia ao dar, na Comissão de Justiça da Câmara, parecer contrário ao terceiro mandato.
Para o deputado, a proposta fere a democracia e muda as regras do jogo durante o jogo.
O BOM FILHO
Duda Nagle, o pitboy Zeca de Caminho das Índias, deu um bom exemplo no lançamento do livro Com Certeza, da mãe, a jornalista Leda Nagle.
Esperou pacientemente na fila para ganhar o autógrafo da mamãezinha.
VOZES DA ÁFRICA 1
Na véspera de começar a Copa das Confederações, a Fifa tomou um susto daqueles.
A equipe da empresa privada responsável pela segurança da competição e dos seus dirigentes ameaçou fazer greve para pedir aumento de salários.
VOZES DA ÁFRICA 2
A saída do Estádio Loftus Versfeld, em Pretória, onde o Brasil derrotou ontem os EUA, é, veja só, por dentro de um shopping moderno, do tamanho do Rio Sul ou do Morumbi.
O torcedor sai do jogo e pode fazer compras.
ÁRBITROS X VANDERLEI
Os árbitros Léo Feldman, Cláudio Cerqueira e Afonso Travassos, do Rio, decidiram processar Vanderlei Luxemburgo.
É que o técnico do Palmeiras teria dito na TV que não fala em arbitragem no Rio porque há “uma máfia de juízes com ações na Justiça contra quem fala deles”. Vanderlei é representado pelo advogado Michel Assef.
ÔNIBUS 174
A 25ª Vara Cível do Rio negou indenização pedida pelo coronel José Penteado, que comandava o Bope no sequestro do ônibus 174, em 2000, no Rio, contra o cineasta José Padilha, autor de um documentário sobre o crime. O militar queria 500 salários mínimos e 30% da bilheteria.

BARBARA GANCIA

Jornalistas e cozinheiros

FOLHA DE SÃO PAULO - 19/06/09


Jornalismo é uma profissão que pouco tem a ver com a teoria. Aprende-se apenas enfiando a mão na massa



NA QUARTA-FEIRA , assim que saiu a decisão do STF tornando inconstitucional a exigência do diploma de jornalismo como condição para o exercício da profissão, recebi uma longa mensagem lamentando a determinação. Veja: "Barbara, pelo amor de Deus, somos jornalistas. Eu estudei, me dediquei, tirei notas boas, mas, acima de tudo, amo a profissão. Agora, qualquer detentor do conhecimento que saiba escrever pode exercer a profissão sem fazer curso, sem gastar o dinheirão que eu gastei."
Interrompo antes que o sangue suba-me à cabeça: como assim, "qualquer detentor do conhecimento que saiba escrever"? Será que o amigo missivista acha que a decisão do STF tornará o processo de seleção em jornais, revistas etc. menos rigoroso? A ideia não continua sendo de que jornalistas devem ser pessoas detentoras de conhecimento que saibam escrever? E a quem ele defende, aos cursos de jornalismo ou à profissão que diz amar?
Ele prossegue: "Estou indignado pelo fato de distorcerem artigos da Constituição a favor do convencimento que jornalista agora nem precisa de universidade. Como não precisa? Tivemos aulas de filosofia, ética, cultura popular, sociologia, teoria da comunicação...".
Pelo visto, ficou faltando aquela aulinha básica de redação, né não? De que adianta estudar teoria da comunicação quando se acaba escrevendo uma feiúra como "a favor do convencimento que"? O colega me faz uma pergunta muito da mal formulada, mas tudo bem: "Barbara, você concorda com o STF quando ele compara a desnecessariedade do diploma com o fato de um bom chef de cozinha não precisar de certificado para cozinhar?"
Eu diria que a analogia feita pelo STF não poderia ser mais acertada. Jornalismo é o tipo de profissão que pouco tem a ver com teoria. Aprende-se enfiando a mão na massa. E como no Brasil os cursos muitas vezes são caça-níqueis ou ministrados por professores que não conseguiram uma vaga na Redação de um grande jornal ou na TV, a faculdade de jornalismo resulta em uma espetacular perda de tempo.
Desde sempre, vejo focas saírem da faculdade e chegarem à Redação completamente despreparados e relatando histórias de terror. Cito uma clássica. Certa vez estava parlamentando com o editor quando, vinda da faculdade, uma estagiária disse que, naquele dia na sala de aula, o professor discorrera longamente sobre as desvantagens de se trabalhar com o editor em questão e na empresa em que todos nós trabalhávamos. O editor perguntou o nome do professor.
Quando a moça disse quem era, ele suspirou: "Esse eu tive que demitir por justa causa". Voltando à mensagem do jornalista que lamenta o fim da reserva de mercado. Diz ele que: "Os invasores não vão mais enfrentar as agruras do dia a dia numa universidade. Eu me fiz em dois por conta do meu TCC. E agora, tudo isso foi em vão?" Bem, quem mandou estudar apenas para passar de ano, não é mesmo?
E que medo irracional é esse de invasores, estamos falando de marcianos? Não é porque caiu a obrigatoriedade do diploma que a velha história sobre ter competência e se estabelecer deixou de vigorar. Por sorte, o trabalho do jornalista continua a ser uma vitrine em uma esquina movimentada: seu talento -ou a falta dele- será visto por todos os que passarem na frente da loja.

GOSTOSA DO TEMPO ANTIGO


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DORA KRAMER

A hora do umbigo

O ESTADO DE SÃO PAULO - 19/06/09

Foram necessários quase quatro meses de crise aguda e a exposição de uma série de ilícitos comprovados para que oito senadores se animassem a propor uma série de medidas para moralizar os métodos de administração do Senado.

Considerando que o grupo representa 10% da Casa e que a crise atinge também a Câmara, onde há 513 deputados, dos quais meia dúzia há meses tenta inutilmente formar uma frente de combate às irregularidades, a constatação é deplorável: apenas uma parte ínfima do Poder Legislativo se importa com a falência da credibilidade na atividade política.

Não por coincidência, a ruína de imagem é acompanhada pela queda acentuada no padrão de qualidade da mão de obra do setor. Não que políticos não tenham sido sempre objeto, aqui e no mundo todo, da desconfiança popular.

Em geral, não se costuma associar nem se atribuir a eles avanços importantes e episódios marcantes da História do país. Aqui, no Brasil, por exemplo, foram os profissionais da política os responsáveis pela articulação de todo o processo de transição do regime militar autoritário para a democracia.

Foi nos gabinetes e não nas ruas que se arquitetou a obra da redemocratização. A campanha que levou multidões a pedir eleições Diretas-Já surgiu a partir de uma organização político-partidária. As ruas legitimaram o movimento.

O mesmo ocorreu no processo que resultou no pedido de impedimento e renúncia do então presidente Fernando Collor de Mello. Os caras-pintadas materializaram popularmente a empreitada, mas toda ela foi executada no Congresso, a partir da convicção suprapartidária de que não era mais possível conviver com um chefe de governo permissivo com a corrupção disseminada no aparelho de Estado.

A política, o Congresso, esse poder de natureza delegada e coletiva, são imprescindíveis à democracia, ainda quando não reconhecidos como tal. Neste aspecto, há razão de sobra nos alertas sobre os malefícios da desmoralização do Parlamento.

Carece de fundamento, porém, a alegação de que a divulgação dos escândalos e a publicação de denúncias de ilicitudes ocorridas no Congresso enfraquecem o poder. Por essa premissa, a omissão e o silêncio ante toda e qualquer malfeitoria tornaria o Legislativo cada vez mais forte como instrumento de organização das correntes de ação política.

A circulação livre de informações sinaliza boa saúde democrática A doença se manifesta exatamente no que temos visto com frequência nos últimos dias: as transgressões, o acobertamento, as tentativas de mostrar o vício como virtude e a defesa da impunidade de uma casta pela suposição de que a delegação do voto lhe confira total imunidade.

Se o Congresso continuar nessa toada, se insistir em achar que é a imprensa que deve se omitir e não compreender que são os parlamentares que devem reagir, se não se fixar no próprio umbigo no melhor sentido, aí realmente não haverá salvação.

Não por isso

Se a intenção do presidente Luiz Inácio da Silva ao defender o presidente do Senado contra a onda de “denuncismo” foi – como parece ter sido – proteger José Sarney e o aliado PMDB, vestiu um santo e deixou a nu o santuário.

É possível que a bancada petista no Senado se acalme, sentindo-se enquadrada às regras da aliança. Mas acabará pagando o preço da exposição do presidente e seu partido como adeptos de transgressões, não supostas, mas comprovadas.

Lula associou-se a uma crise que até então não era dele, deixou o PT de calças curtas e desperdiçou energia no que tange ao PMDB se sentir na obrigação de retribuir o gesto na forma de sustentação eleitoral.

Limonada

Em matéria de aproveitamento político de um fato em princípio desfavorável, a emenda do terceiro mandato, a movimentação do PT foi irretocável. É claro que o presidente da República ou o presidente da Câmara ou o presidente do PMDB ou o líder do partido poderiam ter pedido ao deputado Jackson Barreto (PMDB-SE) para não apresentar a emenda.

É evidente que os deputados do PT e do PMDB também poderiam não ter assinado o requerimento que permitiu a proposta chegar até a Comissão de Constituição e Justiça. Mas, aí, o deputado José Genoíno não seria indicado relator, não teria a chance de rejeitar a emenda e, assim, se redimir com uma causa nobre dos danos do mensalão, não poderia com solenidade pontuar no final de seu parecer que “tanto a direção do meu partido quanto o presidente Lula têm, insistentemente, se manifestado contrários a mudar as regras do jogo”.

Perderia também a oportunidade de repetir várias vezes no relatório sua posição contrária à reeleição, inventada pelo adversário PSDB. E ainda, se numa hipótese remota, o baixo clero da base aliada quiser aprovar, o PT será o herói da resistência.

CLÁUDIO HUMBERTO

“É um erro”
EX-MINISTRO JOSÉ DIRCEU SOBRE POSSÍVEL CANDIDATURA PRÓPRIA DO PT AO GOVERNO PAULISTA

PLANO DO PT É DERROTAR MERCADANTE
Considerado arrogante até pelos aliados, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) corre o risco de não se reeleger em 2010 pela ação dos próprios petistas. A senha para o plano petista de derrotar Mercadante é do presidente Lula e da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que não o suportam. Os petistas o acusam de não ter sido solidário em escândalos como do mensalão e dos aloprados, que ele próprio protagonizou.
SENADOR QUÉRCIA
Para o Planalto, Orestes Quércia (PMDB) deve ser eleito senador em São Paulo. A outra vaga ficará entre Mercadante e Aldo Rebelo (PCdoB).
SENADOR ALDO
O plano do governo e do PT é, na hora agá, colocar toda estrutura petista empenhada em eleger Aldo Rebelo.
INGENUIDADE
Autor da CPI da Petrobras, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) espera vê-la instalada no dia 30. Vã esperança. A maioria governista não permitirá.
VALE UMA NOTA
Virou moda: tem jornalista querendo “indenização” porque agora o diploma não vale nada. Uma pauta: saber de onde sairá o
dinheiro.
CASOS DE DENGUE CAEM PELA METADE
O Ministério da Saúde anunciará nesta sexta um novo balaço registrando a redução de 50,2% nos casos de dengue, este ano, em comparação aos primeiros meses de 2008. Foram notificados 332 mil casos em todo o País, contra mais de 660 mil no ano passado. A redução foi constatada em 19 Estados e no Distrito Federal, mas aumentou no Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Roraima.
GASOLINA ZERO
O Comitê de Política Econômica do Banco Central (Copom) trabalha com a hipótese de não haver aumento nos combustíveis até o fim do ano.
SURFANDO ONDA
O ex-governador do Maranhão José Reinaldo, agora no PSB, resolveu apostar no desgaste do clã Sarney para tentar voltar ao Palácio dos Leões.
VANGUARDA DO ATRASO
Lula, que se diz uma “metamorfose ambulante”, inverte o famoso verso do falecido Torquato Neto e “desafia o coro dos descontentes” do Irã.
VOU DE CARRO
Recuperando-se de delicada cirurgia, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, é esperada em Brasília neste fim de semana. Sua viagem é de carro por recomendação médica.
PULGAS NA JUSTIÇA
A Rádio e a TV Justiça, no Supremo Tribunal Federal, estão infestadas de pulgas. A dedetização provocou alergia e foi suspensa. A volta das pulgas leva à situação tragicômica de o servidor trabalhar se coçando.

Está vaga a diretoria-executiva do Geap, o plano de saúde de 700 mil servidores federais: o contrato de Regina Parizi acabou no dia 13 e não foi renovado. Muito criticada, sua gestão não deixará saudades.
CORPO FECHADO
É duro na queda o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), que preside a CPI da Aneel: em novembro, sobreviveu à queda do avião da banda Calypso, que matou dois. Viajava de carona entre Teresina e
Recife.
RINDO À TOA
O brigadeiro Jorge Godinho, dado como futuro presidente da Infraero, era o mais risonho dos convidados à festa de aniversário da estatal, ontem. Passou todo o tempo em divertido papo com o atual
presidente.
“MARVODKA”
Dado o alto teor de apoio do presidente Lula a José Sarney e ao reeleito Ahmadinejad, há de se perguntar se no Cazaquistão a bebida típica contém testículo de búfalo triturado com urtiga dos Urais. Hic!
NA BOCA DO SAPO
A ONG espanhola Setem pedirá hoje aos acionistas que o banco espanhol Santander desista da construção de quatro hidrelétricas no Rio Madeira (Amazônia), segundo informou a agência Europapress.
SINAIS DE FUMAÇA
É cortina de fumaça a ocupação da sede da Funasa em Manaus (AM). Há denúncias envolvendo até sumiço de frango congelado e um arranca-rabo do PT com o PMDB pelo comando da entidade.
PENSANDO BEM...
para compensar o ensurdecedor silêncio dos brasileiros, poderíamos importar a torcida sul-africana para cornetear diante do Senado...

PODER SEM PUDOR
O PAC E A CATEDRAL TCHECA
Turista brasileiro é um perigo: semana passada, diante da catedral de São Vítor em Praga, República Tcheca, um grupo ouviu do guia que a construção do magnífico templo durou seis séculos. Um dos brasileiros soltou:
– Então o PAC do Lula não está assim tão atrasado...
Ao que o outro respondeu:
– É, mas comparadas à catedral, as obras do Lula são capelinhas alopradas.
O guia encerrou a discussão diante dos gringos de olhos arregalados.

O VELHO SAFADO


SEXTA NOS JORNAIS

- Globo: Calote com cheques é o maior desde 1991

- Folha: Senado escondeu atos de propósito, afirma servidor

- Estadão: Terceiro mandato recebe veto de relator na Câmara

- JB: Caiu o uso da camisinha

- Correio: Lei seca leva 300 por mês à Justiça

- Valor: Oferta de ações faz avançar a pulverização do capital

- Estado de Minas: Onde mais se rouba carro na capital

- Jornal do Commercio: Mais policiamento nas Festas Juninas