segunda-feira, novembro 16, 2009

CLÁUDIO HUMBERTO

"O presidente Lula está com Alzheimer político" Ronaldo Caiado, líder do DEM, indignado com as críticas de Lula em relação ao mensalão

Comitê de Dilma se reúne até no Planalto

Para a ministra Dilma Rousseff a campanha de 2010 já começou e até sua casa se transforma em comitê eleitoral pelo menos uma vez por semana. Sempre às terças-feiras, ela reúne o comando da campanha ora em sua residência, e ocasionalmente no Palácio do Planalto, para discutir os rumos da corrida. Participam das reuniões o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o ministro da Propaganda, Franklin Martins.

Presenças ilustres
Também vão às reuniões Fernando Pimentel, ex-prefeito de BH, Gilberto Carvalho, secretário de Lula, e o marqueteiro João Santana.

Estilo de ministro
As reuniões semanais do staff de Dilma Rousseff mostram seu estilo organizado e alguns dos pretensos futuros ministros

Peremptória insensatez
O ministro Genro (Justiça) confundiu "microincidente", como definiu o apagão, com "micoindicente", que ele pagou dizendo tamanha tolice.

Volta para o futuro
Tudo o que não quer Dilma, a mãe do apagão, neste momento, é ser lembrada como a ex-ministra das Minas e da Falta de Energia.

Planos de saúde mais caros para servidor idoso
O governo Lula parece desprezar mesmo os votos dos idosos: a partir de janeiro, o repasse do auxílio-saúde para servidores e pensionistas será reajustado de R$ 65 para R$ 72. O preço médio de um plano de saúde para quem já chegou aos 60 anos é de R$ 400, ou seja, o idoso vai ter de pagar mais pelo restante. O novo valor atinge cerca de 2 milhões de servidores de forma linear, independentemente da idade.

Apreensão
Há apreensão no Banco Central sobre previsões de crescimento recorde do Brasil em 2010: sem infraestrutura no País, a inflação
pode voltar.

Está explicado
O leitor Frederico Araújo, de São Paulo, descobriu a razão do sumiço da ministra Dilma Rousseff após o apagão: "Ela tem medo do escuro".

Fiat Lux
O Ministério da Propaganda também apagou: em cadeia de rádio e TV, Lula ao menos poderia dizer que não viu nada "porque estava escuro".

Barata tonto
Eduardo Barata, diretor do Operador Nacional dos Sistemas, parecia ontem uma barata tonta, na tevê, tentando explicar o apagão da era Lula e a incapacidade de sua ONS de evitá-lo.

Trem-fantasma
Ontem, day after do desastroso apagão nacional, a ministra Dilma tinha agendados encontros com o governador Luiz Henrique, de Santa Catarina, e com técnico chinês de projetos de ferrovias e trem-bala.

Farol do breu
A sede no Rio da estatal Furnas, uma das responsáveis pelo apagão, iluminava o breu dos moradores de Botafogo, Zona Sul, com todos os geradores ligados. Deu uma inveja nos contribuintes...

Mentira de advogado
Até o ministro Marco Aurélio, caiu na lorota de que o terrorista Cesare Battisti "não foi submetido ao devido processo legal". Não é verdade. Ele foi duas vezes julgado por quatro assassinatos e condenado à prisão perpétua em um país democrático, com uma Justiça plena.

Bagunça gerencial
A Secretaria de Relações Públicas do Senado enviou correspondência ao líder do PMDB. No envelope, branco e grande, foi na etiqueta: "Cargo: vago". Renan Calheiros (AL), o ocupante, deve ter adorado.

Madame nervosa
Funcionária da Comissão da Partilha do Pré-Sal, na Câmara, Maria Auxiliadora ("Cilí") trata repórteres com muita grosseria. A dúvida é se apenas imita o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) ou cumpre ordens.

Outro apagão
Cerca de 2 mil trabalhadores Furnas Centrais Elétricas recorrerão ao TRT de Brasília contra o acordo do Ministério Público do Trabalho com a estatal que pode resultar na demissão, até dezembro, de mais de 400 empregados qualificados, que fariam muita falta num próximo apagão.

Perguntar não ilumina
Quando o governo Lula vai criar o Bolsa-vela?

Poder sem pudor
Medalhas: quem as merece?
A rainha Elisabeth II visitava o Brasil, no governo do general Costa e Silva, e foi recepcionada no Palácio da Alvorada (na época, o Palácio do Itamaraty não existia) ao lado do marido, príncipe Phillip, pingunço profissional. Após algumas doses, o príncipe resolveu usar o humor britânico para ironizar as condecorações no peito do general Jaime Portela, chefe do Gabinete Militar do presidente brasileiro:
– Medalhas conquistadas no campo de batalha, general?...
Eram medalhas por mérito, antiguidade etc. Portela devolveu na bucha:
– E estas no seu peito, majestade, foram conquistadas na cama?

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