terça-feira, novembro 25, 2008

PRIMA DO OBAMA

Clique na imagem para ampliar.
Segundo meus assessores, bêbados, essa vai está na festa da posse do Obama.
Com bunda e tudo.

PARA...HIHIHIHI


VIDA DE CASADO

Uma noite, depois de quase 30 anos de casados, o casal está na cama quando a mulher sente que seu marido começa a acariciá-la como não fazia há muito tempo.
Ele começa no pescoço, desce pelo dorso até as nádegas; volta ao pescoço, ombros, seios e para na barriga; coloca a mão na parte interna do braço esquerdo, passa no seio, na nádega.
Ela fecha os olhos e começa a se perder em um devaneio delicioso.
Vai da perna esquerda até o pé, sobe pela parte interna da coxa e para bem em cima da perna. Faz a mesma coisa na parte direita e, de repente, vira as costas e não fala uma palavra.
A esposa, já 'acesa', lhe diz carinhosamente:
- Querido, estava maravilhoso, porque parou?
E ele, resmungando: - Já encontrei o controle remoto...

ISSO É UMA VERGONHA!


Educação

Brasil cai quatro posições em ranking da Unesco

25 de novembro de 2008

O Brasil caiu do 76º para o 80º lugar no ranking de desenvolvimento da educação, segundo o relatório anual que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) divulga nesta terça, em Genebra. O Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos 2009 mostra que o principal entrave ao desenvolvimento brasileiro é a taxa de repetência, que diminuiu de 24% para 19% entre 1999 e 2005, mas ainda é uma das mais altas do mundo e a segunda maior da América Latina. Apenas Suriname, Nepal e 12 países africanos têm índice de repetência maior.

Na classificação geral, o Brasil ficou atrás de vários países da América Latina, entre eles Bolívia (75º lugar), Equador (74º), Venezuela (69º) e Paraguai (68º). Em primeiro lugar ficou o Cazaquistão, seguido por Japão, Alemanha e Noruega. Em último lugar na classificação, que incluiu 129 países, está o Chade.(LEIA MAIS AQUI)


LEILA RICHERS

Seu João e Barack Obama: há ligação, sim

ESPECIAL PARA O JORNAL DO BRASIL
Quando, na manhã da quarta-feira passada, depois de uma noite acompanhando a evolução das eleições nos Estados Unidos, abri a porta para o entregador do mercado entrar com as minhas compras, pensei: em que a vitória de Barack Obama vai mudar a vida deste homem?
Seu João é brasileiro, negro e pobre. Não tem casa própria, não teve educação formal, sabe quando muito escrever o próprio nome, não tem carteira assinada e muito menos dinheiro na bolsa de valores. Que lhe importa se o presidente dos Estados Unidos saberá ou não lidar com uma economia em colapso se seu João vive do trabalho informal e se mantém na esperança de que pior do que está não pode ficar? Quando muito seu João se preocupa com a saúde da família.
Aqui, ele votou no candidato que prometeu unidade de atendimento na favela onde mora. Os dois filhos do seu João não precisam mais de creche e a escola pública ele sabe que não vai faltar. Mesmo que eles não aprendam muito, vão passar de ano e sempre saberão mais do que seu João e a mulher, que lava roupa para fora e faz diária em casa de família duas vezes por semana. Grandes drogas também para o seu João se o homem que vai governar os Estados Unidos é contra ou a favor do terrorismo.
Logo para ele, que tem apenas uma vaga noção de que torres existem para comandar os aviões e, se houve desastre, decerto foi por essa coisa de aquelas serem gêmeas, que isso sempre dá confusão. Ser contra ou a favor da proliferação nuclear também não diz respeito ao entregador do mercado, pois, por mais que se esforce, não consegue entender nem pronunciar os dois nomes em seqüência.
Às vezes seu João está tão aporrinhado com o pouco dinheiro, a péssima condução, a magreza das crianças e a feiúra da mulher que quer mais é que o mundo se exploda. Seu João acha também que a mudança na política ambiental não lhe diz respeito, pois não dá a mínima se a exploração da indústria madeireira está acabando com a floresta tropical na Indonésia, não se preocupa com o aquecimento global e muito menos se a Monsanto ameaça a segurança alimentar do planeta.
Seu João já vive no sufoco para garantir o arroz com feijão na hora da janta, e transgênico para ele é coisa de quem quer virar a mão. Acima de tudo, seu João está se lixando para o fim das guerras americanas, pois a única guerra que tem a ver com o seu João é a do tráfico, que vez por outra o impede de chegar em casa depois de duas horas sacolejando num ônibus, ao cabo de um dia inteiro carregando peso e levando bronca do patrão. Além do medo de ver um dia os filhos metidos na bandidagem, de arma na mão.
Enquanto eu via na minha cozinha aquele homem, negro retinto, retirando produtos orgânicos do engradado de plástico verde, pensei em lhe dizer que pela primeira vez na história um casal com a cor da pele igual à dele, com duas crianças da mesma idade das dele, iria morar na Casa Branca, e seria recebido nos mais belos e ricos palácios do mundo, e estaria protegido pelo maior aparato de segurança do planeta, e com isso transformaria para sempre o imaginário universal, seu João levantou a cabeça e me deu o sorriso humilde de sempre. E eu pensei que a melhor coisa que poderia fazer com a minha euforia era caprichar na gorjeta do seu João.

QUASE LÁ...


BRASÍLIA-DF

O Balão Quintanilha

Correio Braziliense - 25/11/2008
 

A indicação do senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) para concorrer à vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) vai além do que possa supor o eleitor desavisado que transita pelo plenário do Senado. Esse pleito será antes daquele para presidentes da Câmara e do Senado. E Quintanilha disputará contra o ex-senador José Jorge (DEM-PE), que tem muito mais trânsito em todos os partidos do que ele. Há no próprio PMDB quem aposte numa vitória de José Jorge, o que levará os senadores peemedebistas a pensar em compensações para essa derrota. 

***
Além disso, a oposição ganhará fôlego em busca de um nome para presidir o Senado. Será então a hora de o PMDB entrar em campo com tudo, obrigando o petista Tião Viana (AC) a recolher os flaps de sua candidatura à Presidência da Casa. Esse é um dos papéis de Quintanilha nessa disputa. Além, é claro, de ser o que é: um candidato do PMDB a ministro do TCU.


O alvo 

Aguardado em depoimento hoje à CPI das Escutas Telefônicas, o presidente da Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Asbin), Nery Kluwe, ameaça em conversas com pessoas próximas revelar detalhes da participação de agentes da Abin na Operação Satiagraha capazes de acentuar o desgaste em torno do diretor-geral, Paulo Lacerda. Os santos desses dois personagens não se cruzam. 

Vale investigar 

Corre léguas a versão de que foi uma pane seca a causa do acidente com o avião da banda Calypso — no qual duas pessoas morreram e oito ficaram feridas, inclusive o deputado Dudu da Fonte (PP-PE). O litro do querosene em Teresina custa R$ 4,95 e, em Recife, R$ 3,59. Quem sai da capital pernambucana vai com tanque cheio para fazer ida e volta. A diferença de preços e a falta de concorrência em cada estado serão levadas em breve à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). 

A casa de Joana I 

Desde quinta-feira, ferve no Pará a história da Organização Social Via Amazônia, criada em março de 2007 e que, como num passe de mágica, se viu brindada com a administração do centro de convenções e feiras da Amazônia, o Hangar. Construído na administração de Simão Jatene (PSDB) e concluído pela equipe da governadora Ana Júlia Carepa (PT) no início do ano passado, o espaço está sob os cuidados de Maria Joana Pessoa, que trabalhou com Ana Júlia no Senado e só não teve o sigilo bancário revelado pela CPI da Biopirataria porque obteve um mandado de segurança. 

A casa de Joana II 

De 2007 para cá, a organização social já recebeu cerca de R$ 25 milhões em contratos com diversas secretarias do governo estadual, com dispensa de licitação. Nada ilegal, já que as organizações sociais têm essa prerrogativa. Está tudo documentado no blog Pererecadavizinha, da jornalista paraense Ana Célia Pinheiro. Em tempo: Roberto Carlos, o rei, já deu show no Hangar. Amou a acústica. 

No cafezinho




Soneto e separação 
Estão cada vez mais divergentes os interesses do PT e os desejos do presidente Lula. O presidente, por enquanto, só quer saber de domar a crise e governar tranqüilamente pelos próximos dois anos, sem marola nem tsunami na política. Já o PT não admite a hipótese de desocupar o Planalto e a Esplanada em 2011. 

UNIFORME PARA 2ª DIVISÃO

Vasco anuncia seu novo uniforme

A diretoria do Vasco liberou os dois modelos de uniformes aprovados para serem confeccionados pelo novo fornecedor _  uniformes que deverão ser uitilizados a partir do dia 1 de janeiro.

A camisa branca sem as estrelas sobre a cruz de malta/divulgação

Os uniformes desenhados pela Champs tentam dar à camisa um estilo arrojado, mas que foge à tradicionalidade da centenária camisa do clube.

COLUNA PAINEL

Mínimos detalhes


Folha de S. Paulo - 25/11/2008
 

Lula orientou a direção do BNDES a esmiuçar o contrato de financiamento ao Equador, na tentativa de encontrar amarras que tornem mais difícil para o presidente Rafael Correa levar adiante a decisão de dar um calote de US$ 243 milhões no banco (o dinheiro foi usado na construção, pela Odebrecht, de uma hidrelétrica que veio a apresentar falhas sérias).
O Itamaraty pretende forçar Correa a manter o assunto em âmbito estritamente bilateral. O primeiro teste virá na reunião da Unasul, que reúne os países do continente, marcada para 17 de dezembro na Costa do Sauípe (BA). O governo brasileiro teme boicote do presidente equatoriano ou, pior, que ele use o evento para dar dimensão continental ao litígio.

Animador
Na reunião ministerial, Lula brincou com o presidente do BC, Henrique Meirelles, chamado a falar depois dos titulares da Fazenda e Itamaraty. "Vocês viram que eu puxei palmas para o Guido e para o Celso. Pode deixar que vou puxar palmas para você também, Meirelles."

Ombudsman
Antes de encerrar, Lula passou a palavra a José Alencar. "Eu não ia dizer nada", começou o vice, "mas já que o presidente me deu a oportunidade..." E desceu seu sarrafo habitual na taxa de juros. Afirmou que de nada adianta discutir redução de gastos se o governo não mexe no maior deles.

Brother
Meirelles disse na reunião que a nomeação de Timothy Geithner como secretário do Tesouro dos EUA é uma "ótima notícia". "É capacitado e muito meu amigo."

Assim não
A Fazenda avisou aos líderes governistas que é contra a prorrogação por 20 anos da Zona Franca de Manaus, como consta do relatório da reforma tributária. Aceita no máximo dez. O PMDB é o principal defensor das duas décadas.

No caminho
Prestes a se concretizar na forma de medida provisória, o parcelamento em até 120 meses de dívidas tributárias que podem somar R$ 65 bilhões contribuiu para a queda de Jorge Rachid do comando da Receita Federal. O então secretário se opunha frontalmente a tal bondade.

Não desiste
Em reunião na semana passada na qual foi definida a destinação de R$ 1,4 bilhão adicional à Saúde ainda neste ano, Lula pediu que seus líderes no Congresso façam uma nova tentativa de aprovar, antes do recesso, a CSS, mais conhecida como nova CPMF. O projeto, parado desde o primeiro semestre, carece apenas da votação de um destaque na Câmara. 

Ver para crer
Um conhecedor do plano de vôo de Renan Calheiros assegura: "O PMDB não trocará a presidência do Senado por nenhum ministério". 

Trégua 1
O grupo liderado pelo ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), que tem a maioria no PT de Minas, acena com um acordo para os rivais liderados pelo prefeito Fernando Pimentel, que controla o partido em Belo Horizonte. Seriam canceladas 10 mil filiações feitas pelo grupo do prefeito e consideradas suspeitas. E assim não haveria intervenção do diretório estadual no da capital. 

Trégua 2
O meio-termo deve ser aprovado em reunião do diretório estadual do PT marcada para o próximo sábado. Patrus e Pimentel romperam desde que o prefeito fechou acordo com o governador tucano Aécio Neves para a eleição de Márcio Lacerda (PSB) em Belo Horizonte. 

20 anos depois
A Comissão de Segurança Pública da Câmara realizará um seminário amanhã e na quinta-feira para discutir o tratamento dado ao tema na Constituição de 1988. Devem participar da abertura o presidente do STF, Gilmar Mendes, e o ministro da Justiça, Tarso Genro.

Tiroteio

"A ministra precisa tomar cuidado com a candidatura dela. Marolinha de tsunami tem três metros de altura e engole tudo à sua frente."

Do presidente do DEM, deputado RODRIGO MAIA , sobre Dilma Rousseff, segundo quem "a pior fase da crise já passou".

Contraponto 

Dois irmãos

Durante discussão de um projeto na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, na quarta-feira passada, Epitácio Cafeteira (PTB-MA) se confundiu ao mencionar o colega Osmar Dias (PDT), trocando seu nome pelo do irmão, Álvaro (PSDB), igualmente senador pelo Paraná. Alertado, Cafeteira corrigiu o erro com bom humor:
-Ou melhor, senador Osmar Dias, que, apesar da barba branca de Dom Pedro 2º, é mais novo do que o irmão!
Osmar, seis anos mais jovem que Álvaro, com quem não se entende bem, apenas sorriu. Já o presidente da comissão, Marco Maciel (DEM-PE), emendou:
-É só uma questão de dias...

O IDIOTA

MÓNICA BÉRGAMO

CABO-DE-GUERRA

Folha de S. Paulo - 25/11/2008
 

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) julga hoje se os bancos devem ou não submeter ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) seus processos de aquisições e fusões. A ação foi movida pelo Bradesco, que não quer submeter ao órgão a compra do BCN. Mas terá reflexo na fusão do Itaú com o Unibanco e do Banco do Brasil com a Nossa Caixa.

PALAVRA FINAL
A novela Cade/bancos se arrasta desde o governo Fernando Henrique Cardoso, que baixou norma determinando que só o Banco Central deveria analisar as compras e fusões das instituições. O Cade não se conformou -e obteve vitória no Tribunal Regional Federal de Brasília, que espera ver confirmada pelo STJ. Caso seja derrotado, no entanto, o órgão não deve recorrer ao STF.

ALGODÃO
Entre as opções políticas de Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem citado "ser candidato ao governo de São Paulo em 2010". O candidato do grupo do governador José Serra (PSDB-SP), no entanto, é o secretário Aloysio Nunes Ferreira (Casa Civil), padrinho da vitória de Gilberto Kassab (DEM-SP) sobre Alckmin.

CRISTAIS
E FHC tem encontro marcado com o governador Aécio Neves, de Minas Gerais, no próximo dia 2.

CORREIO ELEGANTE
O Ministério do Turismo vai "envelopar" aeroportos do Nordeste no verão. A idéia é forrar as paredes dos terminais com fotos dos pontos turísticos do lugar de desembarque -como o Pelourinho, em Salvador, e Jericoacoara, no Ceará.

ELIANE CANTANHEDE

Facada nas costas

Folha de S. Paulo - 25/11/2008
 

O presidente Rafael Correa tem todo o direito, até o dever, de defender o Equador de empresas que estão há décadas tirando muito e dando pouco ao país. Mas não precisa ser infantil, irresponsável, sem limites. E ele está sendo. Tudo começou... com a Bolívia jogando o Exército nas refinarias da Petrobras. Correa deve ter achado o máximo e foi atrás. Enxotou a Odebrecht, retirou os direitos de uma penca de brasileiros no país, ameaçou Petrobras e Furnas e agora pede arbitragem internacional para dar o calote no BNDES. "Uma facada nas costas", dizem diplomatas brasileiros e assessores de Lula, com uma reclamação de conteúdo, outra de forma. De conteúdo: há o temor de que os tiros de Correa ricocheteiem na credibilidade de empréstimos pelos sistema CCR (com garantia dos Bancos Centrais). E, depois, na própria Unasul. Quanto à forma: Lula fica enlouquecido com Correa, que tem um discurso a portas fechadas e outro nos palanques. Na véspera da facada no BNDES, assessores equatorianos se reuniram com diplomatas brasileiros, em Quito, e não abriram a boca. No dia seguinte, pimba! Lá estava Correa se gabando em público de ser machão com o Brasil. Nós conhecemos o nosso Lulinha. Tudo pode. Mas deixá-lo com cara de tacho? Isso não pode. Ele jogou duro quando cancelou uma missão técnica que levaria um saco de bondades para o Equador. Agora endureceu de vez ao chamar o embaixador Antonino Marques Porto para explicações. Bem ou mal, a Venezuela tem petróleo, e a Bolívia, gás. E o Equador? Nada a oferecer e muito a ganhar do Brasil e da Unasul forte. Correa corre ladeira abaixo, sem avaliar os riscos, inclusive de se isolar até de seus aliados Chávez, Evo Morales e Fernando Lugo. A não ser que tudo seja uma armação contra "o imperialista do Sul". Aí, nem é mais questão diplomática. É psiquiátrica.

ANCELMO DE GOIS

Sujou, Petrobras


O Globo - 25/11/2008
 

A Petrobras, acredite, será excluída hoje do índice Bovespa de empresas socialmente responsáveis. 

A decisão, tomada pelo conselho, deve-se, em parte, ao fato de a estatal continuar produzindo diesel com alto teor de enxofre.

Classe operária 

Lula recebe amanhã no Planalto cerca de 400 líderes sindicais e representantes dos chamados movimentos populares. 

O encontro, que terá ainda os ministros Dilma Rousseff e Guido Mantega, será sobre os reflexos da crise no Brasil.

Pavão monetário 

A reunião com os ministros ontem na Granja do Torto foi interrompida por uma salva de gargalhadas puxada por Lula. 

É que, quando Henrique Meireles falava, surgiu no jardim, visível pela parede de vidro da sala, um pavão enorme, que abria as asas, cheio de amor pra dar.

ILIMAR FRANCO

Idéia fixa

 Panorama Político
O Globo - 25/11/2008
 

O vice-presidente José Alencar aproveitou a reunião ministerial para criticar a taxa de juros. "São os mais abusivos do mundo", disse. Sua indignação, bem humorada, fez todos os ministros rirem, sobretudo quando contou: "Gosto muito do Mantega, do Meirelles mais ainda. Uma vez, depois de me ouvir, o Meirelles disse: "Concordo com tudo o que o senhor falou". Mas, no dia seguinte, o Copom aumentou mais uma vez a taxa de juros".

Melhores lances da reunião ministerial 

1. O tamanho da crise econômica pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles: "Já foram queimados US$30 trilhões em riquezas"; 2. O presidente Lula não perde a pose: "Voltei da reunião do G-20, em Washington, convencido de que o Brasil é o país que está em melhores condições para enfrentar a crise"; 3. Com ares de candidata, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse que os três eixos da fase final do governo são: "O PAC, o desenvolvimento social e o pré-sal"; 4. Se depender do presidente Lula, a crise mundial vai virar marola no Brasil: "Vou chamar prefeitos e governadores para acertar o passo. Em 2009, o PAC tem que entrar em ritmo de Fórmula 1. Vamos acelerar". 

Não podemos confundir o nosso G-20, o dos emergentes, com o G-20 dos países mais ricos" - Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores 

ROMEU E JULIETA. Depois de terem uma conversa telefônica supostamente grampeada ilegalmente, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) estarão juntos novamente amanhã, quando participam de um ciclo de debates sobre o Poder Legislativo no Senado. O tema será "O ativismo judicial e a judicialização da política". 

Atualização
 

Com a renúncia do senador José Maranhão (PMDB-PB) para assumir o governo da Paraíba, fica em 16 o número de suplentes em exercício no Senado. Os sem voto são a segunda maior bancada. Só ficam atrás do PMDB, com 20 senadores.

Testemunha 

O ex-ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) presta depoimento hoje na Polícia Federal. É testemunha do ex-diretor-executivo da PF Romero Menezes, que foi afastado da função em decorrência da Operação Toque de Midas. 

Missão partidária 

O PSB quer lançar Ciro Gomes candidato à Presidência da República nem que seja só para eleger governadores e com isso fortalecer o partido. O discurso será focado na política econômica, aproveitando o mote da crise internacional. O desafio será fazer isso sem criticar o governo Lula e seu candidato (a). "Não dá para renegar o que fizemos até agora. Somos da base aliada", disse o senador Renato Casagrande (PSB-ES). 

Caravana Holiday 

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) está organizando uma caravana para percorrer as universidades, no ano que vem, debatendo alternativas para o Brasil a partir de 2011. Já convidou o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Eduardo Suplicy (PT-SP) e a ex-senadora Heloísa Helena (PSOL-AL). O trabalhista tenta formar uma frente por fora dos partidos para 2010. 

O PRESIDENTE do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), encontrou-se com o presidente Lula ontem em uma cerimônia. Garibaldi disse que Lula não reclamou da MP das filantrópicas: "Se o presidente Lula está chateado assim, está bom demais". 

O SENADOR Paulo Paim, presidente da Comissão de Direitos Humanos, pautou para hoje debate de seus polêmicos projetos que aumentam os benefícios previdenciários. E está organizando nova vigília. 

CONFIDÊNCIA de um ministro: "Do jeito que o pessoal fala, essa crise vai ser uma brisa aqui no Brasil".

DORA KRAMER

Mudança de hábito


O Estado de S. Paulo - 25/11/2008
 

 Um governador cassado e outros sete ameaçados de perder os mandatos por abuso de poder nas eleições é um fato expressivo, embora resulte da amplamente disseminada prática do uso dos instrumentos de Estado em benefício privado.

A novidade está na conduta da Justiça Eleitoral. Habitualmente leniente na aplicação rigorosa da lei, principalmente no que diz respeito a candidatos eleitos, o Tribunal Superior Eleitoral acabou de cassar o mandato do governador Cássio Cunha Lima, da Paraíba, e promete para breve o julgamento dos processos contra os governadores de Sergipe, Amapá, Tocantins, Santa Catarina, Maranhão, Roraima e Rondônia.

Descontados os detalhes específicos, as infrações são da mesma natureza: pouco caso em relação ao que a lei permite ou proíbe e absoluta ausência de cerimônia no trato da coisa pública. Isso tanto pode ser traduzido na compra de votos mediante distribuição de benefícios ditos sociais, como no uso indevido dos meios de comunicação ou na propaganda eleitoral fora do prazo permitido.

Uma espécie de financiamento público de campanha sem lei e na marra comum a todos os partidos, muitas vezes incentivado por demandas da própria população e tradicionalmente tolerado pela Justiça.

Como os prazos judiciais são muito mais lentos que o tempo eleitoral, quando uma denúncia chega a ser julgada por todas as instâncias - comprovada, portanto, que não é produto de vingança do adversário - o acusado, se eleito, já cumpriu boa parte do mandato. Diante do fato consumado, à Justiça restava fazer vista grossa baseada no princípio amplamente aceito de que a palavra do eleitor além de definitiva é sagrada, não cabendo a um tribunal decidir de forma diferente.

Essa regra plena de cinismo serviu durante anos à impunidade da quase totalidade de governantes que se valem do acesso à máquina pública para favorecer a si e aos seus aliados no processo eleitoral. Isso independentemente de ser ou não candidato à reeleição.

A norma serve até hoje no Congresso para o arquivamento de processos internos contra parlamentares reeleitos e é usada também para evitar abertura de ações por atos cometidos em período anterior ao mandato.

Depois dos escândalos de 2005, o Judiciário revolveu mudar o curso das coisas. Passou a ser mais rigoroso, interpretou a legislação onde era omissa e passou a ser acusado de extrapolar.

Quando cumpre a lei conseqüentemente desagrada a quem se acha acima desse detalhe. Tudo muito bom, mas ainda incompleto, como se vê pela lista de governadores ameaçados: só chefes de Estados política e economicamente irrelevantes.

Isso quer dizer que os outros se conduzem dentro dos melhores costumes? Nem de longe. As constantes reclamações do presidente Luiz Inácio da Silva contra exigências legais, as repetidas infrações do governo federal e de governos de Estados de ponta como São Paulo, Rio e Minas Gerais (abusados à exaustão na última eleição municipal) comprovam.

Não obstante a existência de provas bem mais substanciais, os maiorais ainda estão fora do alcance do ativismo judicial, cuja perfeição só será atingida se o "dura lex, sed lex" for igual para todos. 

Omertà

No controle da Funasa há três anos, o PMDB atribui o plantel de falcatruas na entidade a "gestões anteriores", mas não explica se fala sobre a gestão de Paulo Lustosa, antecessor do atual presidente Danilo Forte, ambos do PMDB, ou sobre o período 2003-2005, quando a fundação esteve sob controle do PT.

Se o PMDB não está assumindo a conta da corrupção e do mau desempenho de que falam os relatórios do Tribunal de Contas da União, as denúncias do Ministério Público e também o ministro José Gomes Temporão, está repassando a fatura ao companheiro de aliança.

Em qualquer hipótese, o que se tem é uma capitania eivada de irregularidades crescentes, protegida por um pacto de silêncio quebrado pelo ministro da Saúde num momento de desatenção.

Recuperadas a frieza e a concentração no objetivo principal - a manutenção do controle do feudo -, voltou a reinar a conivência tácita.

2 x 0

É o segundo lance perdido pelo ministro da Saúde para questões de natureza política. No caso do PMDB, fisiológica.

Para o PT, Temporão perde no campo dos interesses corporativos. Há um ano e meio o ministro tenta sem sucesso aprovar no Congresso um projeto de lei que transforma os hospitais públicos em fundações de direito privado, a fim de instituir critérios de qualidade mais próximos da iniciativa privada no atendimento da população que usa o sistema estatal.

Há algum tempo o ministro parou de falar no assunto, engatado na Comissão de Trabalho da Câmara, sem data para engrenar nem respaldo aparente por parte do Palácio do Planalto.

51, 52, 53...


TERÇA NOS JORNAIS


Globo: Crise força Obama a ocupar o vazio de poder nos EUA

 

Folha: EUA impedem quebra do Citigroup

 

Estadão: Pacote de Obama vai priorizar emprego

 

JB: Na crise, bancos são os que mais lucram

 

Correio: Temporais matam 63 e arrasam Santa Catarina

 

Valor: Tesouro dos EUA fica sócio do Citi e alivia mercado

 

Gazeta Mercantil: Material de construção vai crescer mais este ano

 

Estado de Minas: Sinais de vida na UTI