quinta-feira, setembro 25, 2008

Papagaio cubano



Em Cuba, um menino regressa da escola e chega a casa cansado e faminto e
pergunta à mãe:

-'Mamá, que há de comer?'

-'Nada, meu filho.'

O menino olha para o papagaio que têm e pergunta:

-'Mamá, porque não há papagaio com arroz?'

-'Porque não há arroz.'

-'E papagaio no forno?'

-'Não há gás.'

-'E papagaio no grelhador eléctrico?'

-'Não há electricidade.'

-'E papagaio frito?'

-'Não há azeite.'

E o papagaio contentíssimo gritava:

'VIVA FIDEL !!! VIVA FIDEL

PARA ENTENDER A CRISE

O estrago que seu Biu provocou
Quer entender a crise que pode levar os Estados Unidos para o buraco, segundo Bush, e com ele parte do mundo?

"O seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça “na caderneta” aos seus leais fregueses, todos bebuns e quase todos desempregados.
Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito e o aumento da margem para compensar o risco).
O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia.
Uns zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, PQP, TDA, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.
Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capítais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Biu ).
Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.
Até que alguém descobre que os bêubo da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Biu vai à falência. E toda a cadeia sifu."

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MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS-CONT.

MACHADO DE ASSIS

CAPÍTULO 15

Marcela

Gastei trinta dias para ir do Rossio Grande ao coração de Marcela, não já cavalgando o corcel do cego desejo, mas o asno da paciência, a um tempo manhoso e teimoso. Que, em verdade, há dois meios de granjear a vontade das mulheres: o violento, como o touro de Europa, e o insinuativo, como o cisne de Leda e a chuva de ouro de Dânae, três inventos do padre Zeus, que, por estarem fora da moda, aí ficam trocados no cavalo e no asno. Não direi as traças que urdi, nem as peitas, nem as alternativas de confiança e temor, nem as esperas baldadas, nem nenhuma outra dessas coisas preliminares. Afirmo-lhes que o asno foi digno do corcel, — um asno de Sancho, deveras filósofo, que me levou à casa dela, no fim do citado período; apeei-me, bati-lhe na anca e mandei-o pastar.

Primeira comoção da minha juventude, que doce que me foste! Tal devia ser, na criação bíblica, o efeito do primeiro sol. Imagina tu esse efeito do primeiro sol, a bater de chapa na face de um mundo em flor. Pois foi a mesma coisa, leitor amigo, e se alguma vez contaste dezoito anos, deves lembrar-te que foi assim mesmo.

Teve duas fases a nossa paixão, ou ligação, ou qualquer outro nome, que eu de nomes não curo; teve a fase consular e a fase imperial. Na primeira, que foi curta, regemos o Xavier e eu, sem que ele jamais acreditasse dividir comigo o governo de Roma; mas, quando a credulidade não pôde resistir à evidência, o Xavier depôs as insígnias, e eu concentrei todos os poderes na minha mão; foi a fase cesariana. Era meu universo; mas, ai triste! não o era de graça. Foi-me preciso coligir dinheiro, multiplicá-lo, inventá-lo. Primeiro explorei as larguezas de meu pai; ele dava-me tudo o que eu lhe pedia, sem repreensão, sem demora, sem frieza; dizia a todos que eu era rapaz e que ele o fora também. Mas a tal extremo chegou o abuso, que ele restringiu um pouco as franquezas, depois mais, depois mais. Então recorri a minha mãe, e induzi-a a desviar alguma coisa, que me dava às escondidas. Era pouco; lancei mão de um recurso último; entrei a sacar sobre a herança de meu pai, a assinar obrigações, que devia resgatar um dia com usura.

Em verdade, dizia-me Marcela, quando eu lhe levava alguma seda, alguma jóia; em verdade, você quer brigar comigo... Pois isto é coisa que se faça... um presente tão caro...

E, se era jóia, dizia isto a contemplá-la entre os dedos, a procurar melhor luz, a ensaiá

la em si, e a rir, e a beijar-me com uma reincidência impetuosa e sincera; mas, protestando, derramava-lhe a felicidade dos olhos, e eu sentia-me feliz com vê-la assim. Gostava muito das nossas antigas dobras de ouro, e eu levava-lhe quantas podia obter; Marcela juntava-as todas dentro de uma caixinha de ferro, cuja chave ninguém nunca jamais soube onde ficava; escondia-a por medo dos escravos. A casa em que morava, nos Cajueiros, era própria. Eram sólidos e bons os móveis, de jacarandá lavrado, e todas as demais alfaias, espelhos, jarras, baixela, — uma linda baixela da Índia, que lhe doara um desembargador. Baixela do diabo, deste-me grandes repelões aos nervos. Disse-o muita vez à própria dona; não lhe dissimulava o tédio que me faziam esses e outros despojos dos seus amores de antanho. Ela ouvia-me e ria, com — expressão cândida, — cândida e outra coisa, que eu nesse tempo não entendia bem, mas agora, relembrando o caso, penso que era um riso misto, como devia ter a criatura que nascesse, por exemplo, de uma bruxa de Shakespeare com um serafim de Klopstock. Não sei se me explico. E porque tinha notícia dos meus zelos tardios, parece que gostava de os açular mais. Assim foi que um dia, como eu lhe não pudesse dar certo colar, que ela vira num joalheiro, retorquiu-me que era um simples gracejo, que o nosso amor não precisava de tão vulgar estímulo.

— Não lhe perdôo, se você fizer de mim essa triste idéia, concluiu ameaçando-me com o dedo.

E logo, súbita como um passarinho, espalmou as mãos, cingiu-me com elas o rosto, puxou-me a si e fez um trejeito gracioso, um momo de criança. Depois, reclinada na marquesa, continuou a falar daquilo, com simplicidade e franqueza. Jamais consentiria que lhe comprassem os afetos. Vendera muita vez as aparências, mas a realidade, guardava-a para poucos. Duarte, por exemplo, o alferes Duarte, que ela amara deveras, dois anos antes, só a custo conseguia dar-lhe alguma coisa de valor, como me acontecia a mim; ela só lhe aceitava sem relutância os mimos de escasso preço, como a cruz de ouro, que lhe deu, uma vez, de festas.

— Esta cruz...

Dizia isto, metendo a mão no seio e tirando uma cruz fina, de ouro, presa a uma fita azul e pendurada ao colo.

— Mas essa cruz, observei eu, não me disseste que era teu pai que...

Marcela abanou a cabeça com um ar de lástima:

— Não percebeste que era mentira, que eu dizia isso para te não molestar? Vem cá, chiquito, não sejas assim desconfiado comigo... Amei a outro; que importa, se acabou? Um dia, quando nos separarmos...

— Não digas isso! bradei eu.

— Tudo cessa! Um dia...

Não pôde acabar; um soluço estrangulou-lhe a voz; estendeu as mãos, tomou das minhas, conchegou-me ao seio, e sussurrou-me baixo ao ouvido:

— Nunca, nunca, meu amor! Eu agradeci-lho com os olhos úmidos. No dia seguinte levei-lhe o colar que havia recusado.

— Para te lembrares de mim, quando nos separarmos, disse eu.

Marcela teve primeiro um silêncio indignado, depois fez um gesto magnífico: tentou atirar o colar à rua. Eu retive-lhe o braço; pedi-lhe muito que não me fizesse tal desfeita, que ficasse com a jóia. Sorriu e ficou.

Entretanto, pagava-me à farta os sacrifícios; espreitava os meus mais recônditos pensamentos; não havia desejo a que não acudisse com alma, sem esforço, por uma espécie de lei da consciência e necessidade do coração. Nunca o desejo era razoável, mas um capricho puro, uma criancice, vê-la trajar de certo modo, com tais e tais enfeites, este vestido e não aquele, ir a passeio ou outra coisa assim, e ela cedia a tudo, risonha e palreira.

— Você é das Arábias, dizia-me.

E ia pôr o vestido, a renda, os brincos, com uma obediência de encantar.

cont.amanhã


Dnit diz que “erro de digitação” levou a pagamentos indevidos

Um ‘‘erro de digitação’’ pode ter provocado o pagamento excedente de R$ 17 mil pelo asfalto usado na duplicação da BR-101, especificamente no trecho que liga o Rio Grande do Norte à divisa com a Paraíba. Falhas na composição de preços, na elaboração do projeto e na execução dos trabalhos foram detectadas pelo Tribunal de Contas da União, em auditoria realizada na obra em 2007, mas cujos resultados só foram publicados no último dia 19 no Diário Oficial da União.

O TCU, que é responsável por fiscalizar a aplicação dos recursos do governo federal, deu o prazo de 15 dias - a contar da última terça-feira - para que o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit) modifique o preço de asfalto, ou da execução do chamado Concreto Betuminoso Usinado a Quente, o CBUQ, que apareceu com dois valores diferentes no edital da licitação. ‘‘Pode ter sido erro de digitação’’, cogitou ontem o superintendente regional do Dnit, José Narcelio Marques Sousa, em entrevista ao Diário de Natal, acrescentando que o TCU mandou unificar os preços, considerando o menor valor. Os preços, contratados com o consórcio Constran/Galvão/Construcap/ deverão ser reduzidos mediante termo aditivo. LEIA MAIS AQUI


PERGUNTA SEM RESPOSTA.

VOCE JÁ VIU ERRAREM  PARA UM PREÇO MENOR? Ô CAMBADA DE LADRÕES...

MALUCO CORRUPTO



QUINTA NOS JORNAIS


Globo: BC deixa mais dinheiro com bancos para não faltar crédito

 

Folha: BC libera dinheiro para compensar crise no exterior

 

Estadão: BC põe R$ 13 bi no mercado e reduz pressão sobre bancos

 

JB: Vitória da Democracia

 

Correio: Reação ao intolerável

 

Valor: BC combate concentração de recursos nos grandes bancos

 

Gazeta Mercantil: Toda economia está em perigo, adverte Bush

 

Estado de Minas: Mineira vive mais, estuda mais e não quer se casar

 

Jornal do Commercio: Tempo quente no guia eleitoral