sexta-feira, abril 18, 2008

País dividido

Arnaldo Jabor mostra que polêmicas como as invasões do MST e sobre a política indigenista do governo dividem o Brasil em várias nações.

O MST cumpriu a ameaça anunciada. Ocupou a ferrovia de Carajás, atacando a Vale, uma das maiores mineradora do mundo e que devia ser o orgulho do governo, que não fez nada.
No mesmo dia Lula estranhou as declarações do general Augusto Heleno, comandante geral da Amazônia, porque ele disse que a política indigenista no país é arcaica e caótica.
O presidente irritado chamou o ministro da Defesa e do Exército para explicações. Mas o general apenas clamou por uma reunião com os órgãos responsáveis pelos índios para reformar uma política que não dá certo.
Hoje, o sociólogo Demétrio Magnoli escreveu um artigo profundo falando desse arcaísmo. Ele pergunta: - "Existem nações indígenas distintas da nação brasileira? Nações não existem como rios e montanhas, mas são inventadas na esfera da política".
Há uma loucura rancorosa no país, dividindo-nos em várias nações, índias, negras, menos a brasileira. E isto favorece ONGs picaretas internacionais e daqui lucram com essa divisão para captar dinheiro e controle.
E quanto ao general Heleno, ele sabe do que fala, pois está na floresta e não na burocracia de Brasília. O que foi? Quebra de hierarquia? Esta quebra se dá quando o MST desafia o governo e a lei e ninguém faz nada, porque Lula precisa agradar aliados populistas e comunas de má fé.
CRESCIMENTO
SEXTA NOS JORNAIS

- JB: Tribunal notifica candidatos a prefeito por campanha ilegal
- FOLHA: Real lidera valorização ante o dólar
- ESTADÃO: MST pára ferrovia e faz onda de invasões
- GLOBO: Lula repreende general por ataque à política indigenista
- GAZETA MERCANTIL: Giro de ADRs em NY supera o da Bovespa
- CORREIO: Abril do Barulho
- VALOR: Novas jazidas vão modificar regulamentação do petróleo
- ESTADO DE MINAS: Obras do PAC em BH viram comício de Dilma